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Imprensa

Comércio varejista da região de Guarulhos em fevereiro atinge R$ 2,23 bilhões e tem segundo melhor desempenho do Estado de São Paulo

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São Paulo, 29 de maio de 2015 – O varejo da região de Guarulhos registrou, em fevereiro, crescimento das vendas de 0,7%, em relação ao mesmo período do ano anterior e atingiu o faturamento real de
R$ 2,23 bilhões, o que equivale a 5,81% do varejo de São Paulo. O desempenho foi o segundo melhor de todo o Estado paulista.

Os dados são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista (PCCV), apresentada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) com dados da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz).

Das nove atividades pesquisadas, cinco apresentaram alta em relação a fevereiro de 2014. A receita do setor de lojas de vestuário, tecidos e calçados liderou a elevação da região com 30,1%, contribuindo com 3,1 pontos porcentuais do resultado geral.

Outros segmentos destacados foram: supermercados – que detém o maior faturamento da região de Guarulhos – registrou crescimento de 8% e teve 2,6 p.p. de contribuição; e o setor de lojas de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos, que obteve alta de 24,6% e contribuiu com 1,2 p.p. .

O desempenho na região só não foi melhor em razão da queda de 15,3% nas vendas do segmento de outras atividades, que contribuiu com -3,1 p.p. na variação total. Também colaborou negativamente os setores de autopeças de acessórios (-38,9%) e de concessionárias de veículos (-28,9%).

Desempenho estadual

O faturamento do comércio varejista paulista completa 12 meses consecutivos de resultados negativos. Em fevereiro, a retração foi de 5,7% na comparação com o mesmo período de 2014 e a receita mensal atingiu R$ 38,5 bilhões.

Segundo a assessoria econômica da Federação, a movimentação negativa do comércio varejista confirma que a instabilidade de variáveis de maior abrangência – como renda, emprego, inflação e crédito – têm impactado diretamente na confiança de consumidores e empresários, prorrogando as expectativas de normalização do consumo.

Das nove atividades pesquisadas, oito apresentaram queda e quatro tiveram baixas expressivas de dois dígitos em comparação a fevereiro de 2014: concessionárias de veículos (-20,8%); lojas de móveis e decoração (-18%); lojas de vestuário, tecidos e calçados (-13,8%); e autopeças e acessórios (-11,6%), que juntas, representam 4,4 pontos porcentuais da queda geral de 5,7% apurada no varejo total. O crescimento de 0,4% do segmento de outras atividades, o único a registrar alta, atenuou a queda no resultado geral em 0,1 ponto porcentual.

Ainda segundo avaliação da Entidade, o forte recuo apresentado nas vendas de vestuário, tecidos e calçados aponta que o esforço do comércio varejista em recuperar a receita por meio de liquidações e promoções não causou efeito positivo. O fraco movimento do setor de supermercados (-0,1%) também causa apreensão, uma vez que o setor (que possui maior peso relativo no varejo, e que há quatro meses apresenta uma estagnação no faturamento real) denota reflexo de fragilidade dos indicadores de renda e de emprego neste início de ano.

Expectativa

Com os resultados de fevereiro, estimativas da assessoria econômica da FecomercioSP apontam uma improvável possibilidade de recomposição da confiança dos agentes econômicos a curto prazo, e a queda semestral pode ser ainda mais acentuada e passar de 1% para -4%. Com esse cenário de agravamento do clima econômico e também do ambiente político, o comprometimento das vendas varejistas aponta para uma retração de até 5% ao longo de 2015.

Nota metodológica

A Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV) utiliza dados da receita mensal informada pelas empresas varejistas ao governo paulista por meio de um convênio de cooperação técnica firmado entre a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

As informações, segmentadas em 16 Delegacias Regionais Tributárias da Secretaria, englobam todos os municípios paulistas e nove setores (autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e lojas de departamentos; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecidos e calçados; materiais de construção; supermercados; e outras atividades).

Os dados brutos são tratados tecnicamente de forma a se apurar o valor real das vendas em cada atividade e o seu volume total em cada região. Após a consolidação dessas informações, são obtidos os resultados de desempenho de todo o Estado.

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