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Imprensa

Comércio varejista da região do ABCD paulista cresce 0,2%, aponta FecomercioSP

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São Paulo, 06 de julho de 2015 – O comércio varejista da região do ABCD paulista registrou, em março, crescimento de 0,2%, em comparação com o mesmo período de 2014 e obteve faturamento de R$ 2,5 bilhões.

Os dados são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) segundo informações da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz).

No comparativo com março do ano passado, cinco das nove atividades pesquisadas apresentaram alta e colaboraram para o resultado, destacam-se: lojas de vestuário, tecidos e calçados (16,4%), com impacto de 1,4 ponto porcentual no resultado geral e autopeças e acessórios (51,2%), com colaboração de 0,6 p.p.

Os setores que tiveram impacto negativo para o resultado apurado na região foram: concessionárias de veículos (-7,3%), com colaboração de -1,1 ponto porcentual, lojas de móveis e decoração (-38,0%), que contribuiu com -0,7 p.p. e eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (-4,3%) com participação de -0,3 p.p. 

Desempenho estadual

Após 12 meses consecutivos de queda, o comércio varejista do Estado de São Paulo registrou em março crescimento de 1,6% na comparação com o mesmo período do ano anterior e a receita mensal atingiu R$ 43,3 bilhões.

Segundo a Federação, o resultado positivo foi impulsionado pelo maior número de dias úteis vistos no mês de março, já que este ano o carnaval ocorreu em fevereiro. Isso fez com que o efeito-calendário fosse decisivo para evitar a sequência de taxas negativas do varejo paulista.

A assessoria econômica da Entidade reforça ainda que o aspecto mais positivo em março foi a redução de taxas de quedas acumuladas no ano, o que permitiu que o trimestre apresentasse retração de 3,2% contra 5,5% observada no fechamento do bimestre.

Das nove atividades pesquisadas, cinco apresentaram alta em relação a março do ano passado, o que, de acordo com a Federação, equilibrou o mau desempenho visto nos outros itens. O segmento de supermercados (3,4%) foi determinante para alavancar o resultado positivo, com impacto de 1 p.p. para o índice geral. Na sequência, também registraram crescimento os setores de farmácias e perfumarias (11,8%), com incremento de 0,7 p.p.; outras atividades (2,5%), com acréscimo de 0,5 p.p.; e autopeças e acessórios (10,3%), com contribuição de 0,2 p.p.

Por outro lado, embora a atividade de lojas de vestuário, tecidos e calçados tenha apresentado retração expressiva de 10%, o impacto negativo de 0,8 ponto porcentual no resultado geral não foi o suficiente para impedir o crescimento do varejo no Estado.

Expectativa

A Federação ressalta que, apesar de o resultado positivo desafogar o ciclo de queda nas vendas do comércio varejista, o cenário deve permanecer negativo, uma vez que todos os fatores determinantes de consumo permaneceram negativos também no mês e a estimativa é de uma retração entre 3% e 4% nas vendas em abril.

Para os próximos meses de 2015, a FecomercioSP projeta que a retração nas vendas para o varejo paulista continuará e será ao redor de 5%. Essa perspectiva preocupante decorre da pouca possibilidade de alteração em qualquer determinante do consumo e, principalmente, das expectativas negativas dos indicadores de desemprego, que tendem a apresentar uma deterioração em relação aos índices atuais.

Nota metodológica

A Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV) utiliza dados da receita mensal informada pelas empresas varejistas ao governo paulista por meio de um convênio de cooperação técnica firmado entre a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

As informações, segmentadas em 16 Delegacias Regionais Tributárias da Secretaria, englobam todos os municípios paulistas e nove setores (autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e lojas de departamentos; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecidos e calçados; materiais de construção; supermercados; e outras atividades).

Os dados brutos são tratados tecnicamente de forma a se apurar o valor real das vendas em cada atividade e o seu volume total em cada região. Após a consolidação dessas informações, são obtidos os resultados de desempenho de todo o Estado.

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