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Economia

Comércio varejista no Estado de São Paulo fecha vagas com carteira assinada pelo segundo mês consecutivo

Segundo a FecomercioSP, em fevereiro, mais de 5,8 mil postos de trabalho foram eliminados

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Comércio varejista no Estado de São Paulo fecha vagas com carteira assinada pelo segundo mês consecutivo

As maiores quedas foram observadas nos segmentos de concessionárias de veículos e de lojas de vestuário, tecidos e calçados
(Arte: TUTU)

O comércio varejista no Estado de São Paulo voltou a eliminar vagas formais pelo segundo mês consecutivo. Em fevereiro, 5.858 empregos celetistas foram extintos, resultado de 70.351 admissões e 76.209 desligamentos. Com isso, o estoque ativo do setor atingiu 2.065.477 vínculos com carteira assinada, leve alta de 0,1% na comparação com o mesmo mês de 2017. No acumulado dos últimos 12 meses, o saldo foi positivo em 3.014 vagas.

Os dados compõem a Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PESP Varejo), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) com base nos dados do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e o impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo, calculado com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

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Em fevereiro, entre as nove atividades pesquisadas, cinco apresentaram redução no estoque de trabalhadores no comparativo com o mesmo mês de 2017, com destaque para as lojas de móveis e decoração (-1,8%); e lojas de vestuário, tecidos e calçados (-1,6%). Por outro lado, os melhores desempenhos ficaram por conta dos segmentos de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (2,8%); e de farmácias e perfumarias (2,3%).

De acordo com a assessoria econômica da FecomercioSP, o resultado de fevereiro foi pior do que o observado no mesmo mês de 2017 – quando 4.068 vínculos formais foram extintos – porém, vale ressaltar que o número de temporários contratados para o fim do ano também foi maior. A Entidade já esperava um desempenho negativo neste início de ano, já que, após o Natal, é natural um ajuste no quadro de funcionários.

A Federação destaca que, mais uma vez, praticamente não houve efetivação dos temporários. Isso demonstra que o empresário ainda não possui otimismo ou capacidade suficiente para aumentar perenemente seu quadro funcional, por mais que a expectativa para 2018 seja de alta nas vendas do setor.

Varejo paulistano
Na capital, houve o fechamento de 962 vagas formais, resultado de 21.463 admissões contra 22.425 desligamentos. No acumulado de 12 meses, foram encerrados 26 postos de trabalho. O comércio varejista paulistano encerrou o mês com um estoque total de 645.056 trabalhadores, estável em relação a fevereiro do ano passado.

Entre as nove atividades pesquisadas, apenas três apresentaram alta no estoque de trabalhadores no comparativo anual, com destaque para os segmentos de farmácias e perfumarias (3,9%) e de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (2,1%). As maiores quedas foram observadas nos segmentos de concessionárias de veículos (-2,2%) e de lojas de vestuário, tecidos e calçados (-1,6%).

Em fevereiro, os setores de autopeças e acessórios e de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos registram saldos positivos de 94 e 89 empregos formais, respectivamente. Por outro lado, as atividades que mais eliminaram vagas formais foram observadas nos setores de vestuários, tecidos e calçados, com redução de 597 postos de trabalho; e de supermercados, que encerrou 495 vagas celetistas.

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