Economia
25/02/2019Confiança do consumidor cresce 8,4% em fevereiro, aponta FecomercioSP
Segundo a Entidade, o índice obtém a sétima alta consecutiva e atinge os 139,4 pontos neste mês, o maior patamar desde junho de 2013
No Índice das Condições Econômicas Atuais (ICEA), as maiores altas foram do grupo feminino e dos consumidores com renda familiar superior a dez salários mínimos
(Arte: TUTU)
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) paulistano avançou pelo sétimo mês consecutivo: alta de 8,4%, ao passar de 128,6 pontos em janeiro para 139,4 pontos em fevereiro, o maior patamar desde junho de 2013, quando atingiu 145 pontos. Em relação ao mesmo período de 2018, a elevação foi ainda maior (15,6%).
O ICC é elaborado mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). A escala de pontuação varia de zero (pessimismo total) a 200 pontos (otimismo total).
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Os dois quesitos que compõem o indicador avançaram neste mês, o Índice das Condições Econômicas Atuais (ICEA) registrou alta de 16,6%, de 96,3 pontos em janeiro para 112,2 pontos em fevereiro. O Índice de Expectativas do Consumidor (IEC) aumentou 4,8%, – 150,2 pontos em janeiro para os atuais 157,5 pontos. No comparativo anual, ambos registraram altas (de 13,3% e 16,8%, respectivamente).
Gênero e renda
No resultado do ICEA, as maiores altas foram do grupo feminino, avanço de 25,6%, ao passar de 85,8 pontos em janeiro para 107,7 pontos em fevereiro; e dos consumidores com renda familiar superior a dez salários mínimos (SM) que atingiu 125,5 pontos, ante os 106,1 pontos de janeiro, elevação de 18,2%.
No IEC, destacaram-se: consumidores com renda familiar superior a dez salários mínimos (SM), avanço de 6,9%, passando de 159,7 pontos em janeiro para 170,7 pontos em fevereiro; e o do grupo com idade superior a 35 anos, elevação de 5% – de 152,6 pontos em janeiro para os atuais 160,3 pontos.
De acordo com a FecomercioSP, os consumidores se mostram mais seguros em relação às condições sociais e financeiras. Além disso, há o aumento do salário mínimo neste mês, o que normalmente influencia também na elevação da confiança.
A expectativa da Entidade é que, com a queda do desemprego e a recuperação da renda, o mercado de crédito continue em expansão, influenciando a alta do ICC nos próximos meses.