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Economia

Confiança do empresário tem maior alta da série histórica, avançando 14,9% em setembro

O alívio nos fluxos de caixas das empresas tende a alavancar as expectativas no médio e no longo prazo

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Confiança do empresário tem maior alta da série histórica, avançando 14,9% em setembro

Apesar ainda das incertezas instaladas na economia, o alívio nos fluxos de caixas das empresas tende a alavancar as expectativas no médio e no longo prazo
(Arte: TUTU)

As atividades do comércio varejista continuam a liderar a recuperação entre os setores, influenciadas pelas políticas de transferência de renda. O cenário se reflete na confiança dos empresários do comércio, que percebem uma recuperação da economia, com o recente aumento de suas receitas.

Por isso, o Índice de Confiança do Empresário (ICEC) registrou alta recorde para o mês de setembro, ao avançar 14,9% – de 74,8 pontos em agosto para os atuais 85,9 pontos. No entanto, na comparação com o mesmo período de 2019, houve queda de 25,5%.

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De acordo com a pesquisa mais recente feita pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), os três quesitos que compõem o indicador avançaram em setembro: o Índice das Condições Atuais do Empresário do Comércio aumentou 44,9%; o Índice de Expectativa do Empresário do Comércio registrou alta de 23,4% e o Índice de Investimento do Empresário do Comércio subiu 9,3%.

Expansão do comércio e estoques

O Índice de Expansão do Comércio (IEC) acompanhou essa elevação e registrou a segunda alta consecutiva (16,2%), ao passar de 65,3 para 75,8 e o Índice de Estoques (IE) voltou a subir depois de quatro quedas consecutivas, com alta de 4,3%.

Apesar dos empreendedores estarem mais confiantes, o IE ainda mostra estoques inadequados, mesmo com a primeira alta registrada pós-quarentena mais restritiva, principalmente por causa do acúmulo de mercadorias. Aos poucos, o comércio deve ajustar os níveis de estocagem em relação a oferta e procura dos produtos.

Apesar ainda das incertezas instaladas na economia, o alívio nos fluxos de caixas das empresas tende a alavancar as expectativas no médio e no longo prazo. Assim, a FecomercioSP recomenda aos empresários um planejamento baseado no giro do negócio. Para as pequenas empresas, que normalmente não possuem uma gestão eficiente de estoque, adotar estratégia de estoques reduzidos e inventários mensais para evitar eventuais perdas. Os empreendedores também devem continuar atentos com a variação do dólar. Para não ter surpresas de eventuais aumentos de custos é importante observar as operações atualizadas da empresa, ou seja, elaborar um fluxo de caixa diário a fim de compreender melhor a alocação dos recursos.

Além disso, outras medidas importantes são: ajustar investimentos, vendas e compras junto aos fornecedores, adequando-os ao fluxo de caixa; diversificar seus portfólios em plataformas digitais e também investir no relacionamento com o cliente. Medidas que podem auxiliar os empresários a descobrirem áreas com potencial de crescimento e identificar mercados ainda não explorados pelos concorrentes.

 
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