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Economia

Confiança dos consumidores paulistanos cai 15,6% em 15 dias, após paralisação dos caminhoneiros, aponta FecomercioSP

Segundo levantamento da Entidade, percepção das condições econômicas atuais teve queda de 24,8% nesse período

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Confiança dos consumidores paulistanos cai 15,6% em 15 dias, após paralisação dos caminhoneiros, aponta FecomercioSP

Federação acredita que, com a normalização do abastecimento, as perspectivas presentes melhorem nos próximos dias
(Arte: TUTU)

Diante da paralisação dos caminhoneiros, que durou 11 dias, e da crise de desabastecimento que se instalou no País, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) mediu os impactos sobre o humor dos consumidores paulistanos.

Excepcionalmente no mês de maio, a Federação calculou o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) em dois períodos distintos. De acordo com as entrevistas feitas pela FecomercioSP com 1,1 mil pessoas na capital paulista em 11 de maio (antes da paralisação), o ICC atingiu 113,2 pontos; e em 25 de maio (quinto dia de paralisação), em uma nova coleta com mais 1,1 mil consumidores, o ICC marcou 95,5 pontos – uma queda, portanto, de 15,6% nesse intervalo de 15 dias.

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Entre as duas coletas, houve uma evidente queda do ICC motivada pela piora da percepção dos consumidores em relação ao momento atual, o que é bastante compreensível. O Índice das Condições Econômicas Atuais (ICEA) caiu 24,8%, passando dos 89,7 pontos em 11 de maio para 67,5 pontos em 25 de maio. O Índice de Expectativas do Consumidor (IEC), outro componente do ICC, registrou queda de 11,3%, marcando 114,3 pontos em 25 de maio, ante os 128,8 pontos em 11 de maio.

Segundo a assessoria econômica da FecomercioSP, o receio dos efeitos dessa crise se abateu de forma imediata sobre os consumidores e alterou a visão de curto prazo, dado que o impacto na rotina das famílias foi bastante grande. O cenário futuro também foi avaliado de maneira negativa, já que havia uma evidente desconfiança na capacidade do governo de solucionar a crise, e também de como serão os próximos meses até o fim do mandato. Considerando que esses movimentos mais exagerados são naturais no curto prazo, a Federação acredita que, com a normalização do abastecimento, as perspectivas presentes melhorem um pouco nos próximos dias.

A divulgação do processamento completo dos dados coletados em maio e os efeitos da paralisação sobre o humor do consumidor ocorrerá com o nome do mês de referência da divulgação nos próximos dias (ICC Junho).

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