Negócios
24/07/2017Confira dicas para equilibrar o fluxo de caixa
Empresário deve ser cauteloso nos bons momentos para evitar saldos negativos em períodos de baixa nos negócios
Andamanto do caixa da empresa pode ser comprometido por diversas circunstâncias
(Tutu)
Um dos grandes desafios para o empresário do comércio é equacionar o fluxo de caixa de curto prazo. A boa gestão desses recursos é fundamental para o equilíbrio do negócio tanto nos momentos bons quanto nos ruins.
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O bom andamento do caixa pode ser comprometido por diversas circunstâncias, como sazonalidades, atrasos de pagamentos a receber, dívidas e gastos inesperados, queda nas vendas, entre outros motivos.
Esses acontecimentos podem causar instabilidade de caixa, situação em que o saldo bancário é insuficiente para saldar os pagamentos devidos pela empresa, assim gerando o déficit de caixa.
Como alternativas para tentar equacionar o saldo de caixa, o empresário pode buscar liquidar estoques, adiar pagamentos, antecipar recebimentos ou obter empréstimos.
Para encontrar a melhor forma de resolver essa questão, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) preparou algumas dicas:
• Procure conhecer o fluxo de caixa com profundidade, identificando e projetando seus recebimentos e pagamentos futuros;
• Negocie prazos mais longos com seus fornecedores e renegocie compromissos assumidos, de preferência sem incidir em multas e ônus;
• Controle à risca o índice de inadimplência, busque contatos com clientes devedores e renegocie prazos, se preciso. Melhor receber no curto prazo com descontos do que ficar com pendência no recebimento;
• Busque identificar o momento do ciclo financeiro da empresa, bem como os próximos eventos;
• Dimensione bem o montante de recursos necessários;
• Observe os problemas que ocorrem em função da sazonalidade de alguns produtos e aposte em produtos alternativos durante o período de baixa.
Caso precise recorrer a empréstimo bancário, observe as seguintes orientações:
• Se o empréstimo for de curto prazo, algumas alternativas são: cheque especial (verifique se sua conta oferece período de dez dias de gratuidade e administre para não ultrapassar esse prazo); rotativo (embora sendo o mais caro do mercado, e só pode ser utilizado por 30 dias); hot money (feito por 7 dias); conta garantida (sem acesso automático pelo cliente); e empréstimo pessoal (juros menores).
• Se o empréstimo for de longo prazo, existem opções destinadas ao capital de giro com parcelas mais alongadas e de menor valor mensal.
De todo modo, identificar o problema de caixa, a capacidade de pagamento e a melhor forma de solução são fatores que permitem melhores chances de continuidade do negócio nesse período crítico. Portanto, caso o empreendedor tenha alguma dificuldade para lidar com essas informações, é importante que consulte um especialista para avaliar a situação.
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