Negócios
18/10/2017Conselho de Comércio Eletrônico da FecomercioSP ressalta acirramento da concorrência com entrada da Amazon na venda de eletrônicos no Brasil
Para o órgão de trabalho da Entidade, empresas locais devem estar preparadas e buscar atrativos para o consumidor se manter fiel
Para o presidente do Conselho de Comércio Eletrônico da FecomercioSP e CEO da Ebit, Pedro Guasti, a empresa tem se mostrado bastante conservadora e cuidadosa na estratégia de venda no Brasil
(Arte/TUTU)
A Amazon iniciou nesta quarta-feira (18) a venda de novas categorias no comércio eletrônico brasileiro: eletrônicos, informática, portáteis e telefonia celular serão os novos produtos disponibilizados pela empresa de e-commerce. Há quatro anos no Brasil, a empresa começou com a venda de livro digital, na sequência livro físico e recentemente entrou no mercado com produtos físicos usados.
O Conselho de Comércio Eletrônico da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), entende que a entrada da Amazon na venda de eletrônicos no País vai acirrar a concorrência no e-commerce brasileiro.
Para o presidente do Conselho de Comércio Eletrônico da FecomercioSP e CEO da Ebit, Pedro Guasti, a empresa tem se mostrado bastante conservadora e cuidadosa na estratégia de venda no Brasil, porém, entra de uma forma bem posicionada no mercado. "Em princípio, venderão produtos de terceiros, novos e usados, e com entrega rápida e dando uma experiência de compra ao consumidor como em outros países com todas as garantias, o que certamente chamará a atenção do consumidor."
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Guasti explica que os marketplaces locais devem procurar se adequar com a concorrência, trazendo mais vantagens aos vendedores parceiros e atrativos ao consumidor. "A Amazon tem um grande potencial de investimento, por isso pode sacrificar suas margens, movimento que deve ser acompanhado pelos grandes competidores, como por exemplo, provocando redução de comissão dos vendedores parceiros e aumentando a oferta de frete grátis aos consumidores e assim mantendo a competitividade para não perder share"
Ele ressalta que na ótica da competição, as empresas terão de brigar por espaço. "Teoricamente eles estão competindo nas mesmas condições locais: devem respeitar código de defesa do consumidor, garantia, entrega e etc. Além disso, são uma empresa brasileira de capital estrangeiro que gera receita e emprego para o País. Isso é a competição, é o mundo sem barreiras, sem divisas. Essa é a proposta do e-commerce".
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