Diante do encarecimento das tarifas de energia elétrica para o consumidor brasileiro a partir de 2015, a tendência, segundo especialistas, é o crescimento da possibilidade de micro e minigeração no País.

Até agora, no entanto, o acesso dos produtores de micro e minigeração aos sistemas de distribuição, regulamentado há dois anos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), ainda não deslanchou no Brasil em função das más condições de financiamento à atividade e dos encargos tributários impostos pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), além da própria política de controle tarifário pelo governo.

Apesar disso, entre os consumidores que optaram pela geração própria, 98% disseram estar satisfeitos, segundo pesquisa da Aneel. O levantamento indica ainda que 52% relataram economia de pelo menos 50% na conta de luz já no mês seguinte à instalação do sistema. Do total, 88% optaram pela geração solar, 10% pela eólica e 2%, biomassa. Quanto ao motivo da adesão ao sistema, 45% afirmaram ter optado pela instalação por preocupação com o desenvolvimento sustentável, contra 29% que retorno financeiro como motivação.

Fonte: EcoD