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Negócios

Crédito para empresários de turismo: Caixa Econômica Federal passa a operar Fungetur

Metade dos R$ 5 bilhões disponibilizados ao setor nos últimos meses ainda está disponível, segundo o Ministério do Turismo

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Crédito para empresários de turismo: Caixa Econômica Federal passa a operar Fungetur

Crédito do Fungetur pode ser utilizado para o financiamento de bens, projeto de investimento e capital de giro
(Arte: TUTU)

A Caixa Econômica Federal (CEF) foi credenciada para operar os recursos do Fundo Geral do Turismo (Fungetur), do Ministério do Turismo. Esta mudança pode representar uma grande oportunidade às empresas do setor que buscam crédito nos bancos.

Antes, os empresários deveriam buscar os recursos nos bancos de desenvolvimento regional, como na agência de fomento Desenvolve SP, no Estado paulista.

A diferença se dá na importância da CEF e pela sua capilaridade no País, tornando o crédito, de certa forma, mais acessível às empresas que estão cadastradas no Cadastur e aptas a captar recursos pelo fundo, reforça o Conselho de Turismo da FecomercioSP. Lembrando que a Medida Provisória 963, convertida na Lei 14.051/2020, abriu crédito de R$ 5 bilhões ao Fungetur, dos quais metade ainda está disponível, segundo o Ministério do Turismo.

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Contudo, a FecomercioSP alerta sobre a necessidade do repasse desses recursos ainda disponíveis para os bancos, para que possam ser aproveitados em 2021. Caso isso não ocorra, o dinheiro voltará aos cofres do governo.

Os maiores problemas da não concessão de crédito pelas instituições financeiras são: a falta de garantias e a incapacidade de pagamento pelas empresas. Ainda assim, as adaptações dos fundos de garantia como o Fundo de Garantia de Operações (FGO) e o Fundo Garantidor de Investimentos (FGI) contribuíram para mais liquidez às empresas. 

Vale lembrar que o crédito do Fungetur pode ser utilizado para o financiamento de bens, projeto de investimento e capital de giro. A taxa de juros é de 5% ao ano (a.a.), com adicional da taxa Selic, além de 240 meses de amortização. Pode-se financiar até R$ 30 milhões para capital de giro e R$ 10 milhões para as demais modalidades.

Embora o montante de crédito disponível seja insuficiente para repor as perdas do setor – de R$ 42 bilhões desde o início da pandemia, segundo cálculos da FecomercioSP –, os empresários devem aproveitar esta oportunidade até o fim de 2020, já que ter acesso a crédito ficou mais fácil com a entrada da CEF como operadora dos recursos. De modo geral, são condições mais favoráveis do que as linhas tradicionais de crédito dos principais bancos.

Como o setor do turismo deve ter uma recuperação relativamente mais forte no próximo ano, as empresas precisam estar preparadas financeiramente para atender à demanda com qualidade e eficiência. São duas etapas para que o empresário consiga o crédito.

Primeiro passo: o prestador de serviço deve estar cadastrado no Cadastur – www.cadastur.turismo.gov.br

Segundo passo: procurar um agente financeiro credenciado. A lista está disponível no site www.gov.br/fungetur

O pedido será analisado pelo banco, e não pelo Ministério do Turismo.

Clique aqui e saiba mais sobre o Conselho de Turismo.

 
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