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Negócios

E-commerce brasileiro cresce e fatura R$ 23,6 bilhões no primeiro semestre

38º Relatório Webshoppers mostra ainda que comércio eletrônico atendeu a 54,4 milhões de pedidos no período; tíquete médio foi de R$ 433

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E-commerce brasileiro cresce e fatura R$ 23,6 bilhões no primeiro semestre

Classe C representou 36% dos consumidores online, enquanto as classes D e E somaram 46% e A e B, juntas, representaram 18%
(Arte: TUTU)

O faturamento do comércio eletrônico brasileiro alcançou R$ 23,6 bilhões no primeiro semestre de 2018, alta de 12,1% ante o mesmo período do ano anterior. Os dados fazem parte do 38º relatório Webshoppers, produzido pela Ebit|Nielsen.

As informações divulgadas nesta quarta-feira (29), na Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), mostram ainda que o e-commerce atendeu 54,4 milhões de pedidos (8% a mais do que no primeiro semestre de 2017), sendo que o tíquete médio foi de R$ 433, aumento de 3,8%.

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Para a Ebit|Nielsen, o resultado é motivo de comemoração tendo em vista a greve dos caminhoneiros, no fim de maio, que impactou diretamente nas vendas da Copa do Mundo e nos resultados do Dia dos Namorados, datas importantes para o calendário do e-commerce.

Também houve mudança nas categorias mais compradas pelos consumidores, e, atualmente, o grupo de perfumaria e cosméticos lidera o ranking dos mais pedidos, com 15% do total. Em seguida, o maior volume de pedidos ficou com as categorias de moda e acessórios (14,5%) e de casa e decoração (10,9%).

Segundo o relatório, a classe C representou 36% dos consumidores online, enquanto as classes D e E somaram 46%. Já as classes A e B, juntas, representaram 18%. A análise por região aponta que a Sul foi a que mais cresceu: foram 1,8 milhões de pedidos a mais do que no primeiro semestre de 2017.

Mesmo com o imprevisto da paralisação dos caminhoneiros e com a incerteza sobre a eleição presidencial, que ocorre em outubro, a expectativa da Ebit|Nielsen é que o comércio eletrônico feche 2018 com vendas de R$ 53,4 bilhões, elevação de 12% em relação a 2017. A previsão é de alta de 8% no número de pedidos, 120 milhões, e expansão de 4% no tíquete médio, para R$ 445. A projeção leva em conta as datas comemorativas do Dia das Crianças, Black Friday e do Natal.

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