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16/12/2020É possível vender na pandemia mesmo com e-commerce “engatinhando”
Presidente da Livraria da Vila, Samuel Seibel fala da experiência da empresa em 2020 e da mudança nos formatos das lojas físicas
Readaptação para estabelecimentos menores foi feita com o objetivo de melhorar os resultados dos negócios
(Arte: TUTU)
O ano de 2020 marcou a Livraria da Vila de forma profunda. De início, o projeto de e-commerce, lançado em dezembro de 2019, se desenvolveria paulatinamente. Entretanto, com o andamento do contágio de covid-19 pelo mundo e pelo Brasil, este e outros planos tiveram de ser antecipados.
“Sempre priorizamos as livrarias físicas, as vendas online sempre foram mais ‘marginais’. Janeiro e fevereiro foram meses de teste. Estávamos a passos lentos com o e-commerce sem imaginar que, em março, este campo estaria a todo vapor”, lembra o presidente da Livraria da Vila, Samuel Seibel, em mais um episódio da série Mercado & Perspectivas, do podcast da FecomercioSP.
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Outra mudança está no formato das lojas, que passaram a ser menores e têm dado bons retornos, como a loja do Shopping Higienópolis, que teve o tamanho reduzido de 800 para 500 metros quadrados. “Temos optado por lojas menores (de aproximadamente 400 metros quadrados, em vez de 2,5 mil metros quadrados, por exemplo). Assim, a venda por metro quadrado é maior, o estoque é mais controlado e temos pouca perda de venda efetiva”, explica Seibel.
O executivo fala ainda na entrevista sobre os planos para trabalhar mais o e-commerce em 2021, sobre o baixo índice de leitura do brasileiro em comparação a outros países e do fim da isenção fiscal do livro.
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