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Economia

EconoMix Digital nº 104

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EconoMix Digital nº 104


VITRINE
Vendas garantidas 



Vitrines atraentes conquistam consumidores e impulsionam vendas
Uma decoração estratégica na vitrine pode ajudar o pequeno varejista a se destacar entre seus concorrentes 

Mais do que preços competitivos, excelentes produtos e bons vendedores, umas das etapas de um negócio bem sucedido está na capacidade do lojista conseguir atrair a atenção do consumidor. Para isso, uma vitrine atraente é fundamental porque não basta a loja estar cheia de produtos, organizada e limpa se o cliente que passa em frente não se detém para olhar a vitrine nem sabe o que tem no interior do estabelecimento.

No caso das pequenas empresas – já que as grandes possuem departamento específico para cuidar de toda a linha visual -- a vitrine é a grande oportunidade de se diferenciar dos demais concorrente e, consequentemente, atrair o cliente, ganhar a oportunidade de mostrar os produtos e concretizar a venda. Mais do que isso, a vitrine define que tipo de público o lojista quer atrair para o estabelecimento, e sua preparação é estratégica e tem objetivos específicos. 

A vitrine deve ser entendida pelo lojista como sendo a “alma” da loja, responsável por refletir a identidade e o estilo do negócio. Ao visualizar a vitrine, o consumidor tem que sentir que é oportuno entrar na loja e que não pode perder esse momento. A vitrine deve despertar sua curiosidade, a ponto do consumidor querer conhecer os itens que estão sendo oferecidos na loja. 

Para ajudar o lojista, principalmente o pequeno e o médio varejista, a decorar uma vitrine para atrair cada vez mais consumidores e alavancar as vendas, destacamos alguns pontos importantes: 


- TEMA DA VITRINE

Antes de montar a vitrine é preciso definir um tema com um padrão visual. É preciso elaborar uma combinação de cores que não gere confusão visual nos consumidores.

           
- MENSAGEM AO CONSUMIDOR
Neste ponto, deve-se focar na mensagem que se deseja passar ao consumidor: promoções, nova linha de produtos, parcelamento estendido, convênios com outros estabelecimentos, entre outros. Além disso, toda a comunicação tem de estar na altura dos olhos do cliente, caso contrário, a vitrine gerará desconforto visual no consumidor.

           
- TROCA PERIÓDICA
É importante estabelecer um período para cada vitrine. O tema da vitrine pode ser mantido por um tempo maior, mas os produtos devem se trocados em menor tempo. Por exemplo, escolher um tema para o mês e trocar os produtos semanalmente.


- DATAS COMEMORATIVAS
Essa é uma oportunidade para atrair novos consumidores pois o fluxo de clientes no comércio aumenta. Uma vitrine bem montada faz a diferença porque contribui positivamente na decisão do consumidor na hora da compra. Neste momento, o Dia dos Pais é o tema que deve ser trabalhado com todo cuidado para atrair os filhos, que buscam por um presente especial.


- PROMOÇÕES E LIQUIDAÇÕES
Para ressaltar ainda mais as promoções e liquidações é importante destacar as condições desses descontos, como um parcelamento estendido, por exemplo, deixando-as bem visíveis aos olhos do consumidor que passa em frente à loja. Os produtos mais baratos da loja também devem ser destaque na vitrine.


- VISUAL LIMPO E ORGANIZADO
As vitrines devem ter um visual limpo e organizado, que permita maior visibilidade e valorização do produto. É importante que os itens colocados em destaque indiquem que a loja possui estoque variado e giro rápido de mercadoria, inclusive por praticar preços acessíveis.


PAIS
Varejo otimista


Perspectivas do varejo para o Dia dos Pais são positivas
Passadas as férias, a Copa e as principais datas comemorativas do primeiro semestre, o comércio deve preparar descontos para o Dia dos Pais 

Mesmo não tendo um apelo emocional tão grande quanto o Dia das Mães, o Dia dos Pais representa mais uma possibilidade para o comércio melhorar suas vendas. No entanto, a expectativa de crescimento do faturamento do varejo não é muito positiva se comparada com datas comemorativas anteriores, apresentando percentual próximo dos níveis observados nessas ocasiões. 

Segunda maior data para o comércio, o Dia das Mães apresentou o decréscimo do faturamento do varejo em 2,3%, com ticket médio em torno de R$ 65,00. No Dia dos Namorados, o decréscimo foi de 5,0% e o ticket médio de R$ 65,00. Porém, se considerada a situação econômica do consumidor, no geral, as condições de endividamento estão favoráveis e bem administradas. 

A edição de junho da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), realizada pela FecomercioSP, apontou que 49,6% das famílias estão endividadas e 13,6% estão inadimplentes. No ano, o porcentual de endividamento médio foi de 51,0% e de inadimplência 14,5%. No entanto,  a alta da inflação e dos juros, deixaram o consumidor mais cauteloso em relação a contrair novas dívidas. 

Porém, ainda observa-se uma manutenção dos níveis de emprego e renda. Os dados do IBGE sobre a taxa de desocupação das famílias na RMSP no mês de maio apontaram 5,1%, resultado 1,2 ponto porcentual menor do que maio de 2013. Em relação à da renda das famílias, o rendimento médio real recebido no mês de maio apresentou um crescimento de 1,7% em comparação com o mesmo período do ano passado. 

Considerados prós e contras e apesar do cenário econômico desfavorável, no aspecto mercadológico, o Dia dos Pais ainda pode ser apontado como  uma ótima oportunidade para alavancar as vendas no varejo, principalmente, com as liquidações de inverno em alta. Neste aspecto, o comerciante deve aproveitar o aumento do fluxo de clientes na loja para realizar promoções que ajudem a reduzir o estoque de inverno e esquentar as vendas. 

Os descontos devem, portanto, resultar em valor expressivo e que motive o ato da compra. O cliente atraído pela oferta poderá interessar-se pela compra de outros produtos que não estejam em oferta, incrementando assim as vendas. O tato do vendedor e seu preparo em termos de treinamento poderão contribuir para a decisão da compra. Veja abaixo dicas que podem ajudar o comerciante a promover liquidações mais proveitosas nesta data comemorativa: 

- SELECIONAR PRODUTOS
Ao planejar a liquidação é preciso ter cuidado ao selecionar os produtos que estarão em promoção. Devem ser produtos perecíveis, ou seja, que ficarão em estoque com o fim da estação de inverno. Geralmente os itens colocados em oferta são aqueles de menor giro, ou seja, de menor saída. Porém compras efetuadas com grandes descontos, também podem representar boas oportunidades para a realização de liquidações. Outra boa opção para liquidação são os itens de mostruário.

- FACILITE O PAGAMENTO

A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) de junho aponta que 69,8% dos endividados utilizaram o cartão de crédito como meio de financiamento. Por isso é importante oferecer modalidades de pagamento que  proporcionem parcelas de menor valor.

- OFERECER DIVERSIDADE DE ITENS AO CONSUMIDOR
A diversidade sempre foi um importante fator de atração. Produtos em liquidação devem ser oferecidos em quantidade suficiente ao consumidor.

-  FAZER O PLANEJAMENTO FINANCEIRO DA LIQUIDAÇÃO
Para oferecer descontos é importante que o empresário tenha conhecimento básico de todos os custos fixos e variáveis que compõe o preço do produto, bem como das margens de lucro previstas, para que o produto não seja vendido com prejuízo.

- AVALIAR OS CUSTOS COM DIVULGAÇÃO
Calcular gastos com publicidade, que é a chave para o sucesso de sua liquidação. A divulgação é, sem dúvida, de grande importância, mas também representa um fator de custo.

- ATRAIR O CONSUMIDOR E CONVENCÊ-LO A COMPRAR
O tato do vendedor e seu preparo podem fazer a diferença na hora da venda. Por isso, o comerciante deve investir em treinamento e capacitação para que o atendimento seja agradável e eficaz. O vendedor deve ser um consultor que domina todas as informações do produto e que atua como um incentivador às vendas.


 

INTERNET
Marco Civil 



Pequena empresa também deve se adequar ao Marco Civil da Internet
Regulamentação deve ocorrer até o final do ano, mas lei já está em vigor 

Está em vigor desde o último dia 23 de junho, o Marco Civil da Internet, lei que funciona como uma espécie de Constituição para o uso da rede no Brasil. Apesar de já estar em vigor, a lei ainda não foi regulamentada, ou seja, ainda não foram traçadas as respectivas penalidades ao descumprimento dos artigos. É esperado que até o final do ano tal regulamentação ocorra. Mas todas as empresas que atuam na internet, inclusive as microempresas e empresas de pequeno porte, deverão obedecer ao que está disposto na legislação. 

A seguir, seguem os principais pontos da legislação:

- Proteção à privacidade e intimidade
Apesar de ainda depender de regulamentação para definição clara das informações que deverão ser consideradas, a legislação prevê que as empresas somente poderão coletar dados dos seus clientes para os fins a que se destina, devendo a informação estar clara no acordo firmado entre a empresa e o usuário, caso contrário a empresa poderá ser responsabilizada. Tal medida evita que os dados coletados dos clientes sejam utilizados para ações de marketing sem autorização expressa do usuário. No entanto, os gostos e hábitos de compra dos consumidores, ao que tudo indica, ainda não estão protegidos pela lei.


- Termo de uso
Como comentado anteriormente, o Marco Civil na Internet prevê a proteção à privacidade e intimidade da pessoa. Diante disso, como consequência do tópico anterior, automaticamente as pessoas já autorizam a utilização de dados pessoais quando aceitam os termos de uso que, na prática, não são lidos por serem muito extensos e complexos. Contudo, a nova lei prevê que a simplificação do termo de uso, deverá ser claro e objetivo.

- Guarda de dados
Toda empresa que atua online deverá dispor, independente do porte, de um banco de dados estruturado para atender a eventuais pedidos da justiça para investigações. A nova legislação destaca que a guarda de registro de conexão deverá ser feita pelo período de um ano, o que acaba sendo um retrocesso, uma vez que a jurisprudência pacificada no Superior Tribunal de Justiça exigia o prazo de três anos.

- Remoção de conteúdo
Com a nova regra, a remoção de conteúdo ilegal de determinado usuário deverá ser somente com ordem judicial, exceto nos casos de nudez, que o conteúdo deverá ser excluído de imediato. Antes da referida lei, a remoção era realizada através de notificação extrajudicial, o que era muito mais rápido. Devido ao prazo curto, corre-se o risco de se ter dificuldade para localizar as pessoas que praticaram determinado crime, como por exemplo, nos relacionados à honra da pessoa. Além disso, o ofendido poderá ser prejudicado, pois o tempo passa e a informação já estará disseminada pela internet.

- Neutralidade de rede
Os provedores de internet não poderão cobrar mais ou diminuir a velocidade de conexão em sites e aplicativos segundo o conteúdo.


Para maiores informações sobre a lei, acesse o site www.planalto.gov.br.



TERMÔMETRO


 

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