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Imprensa

Eletrodomésticos e eletrônicos influenciam alta do varejo em Campinas, revela FecomercioSP

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São Paulo, 10 de setembro de 2014 - O comércio varejista da região de Campinas apresentou faturamento de R$ 4,6 bilhões em junho - crescimento de 4,1% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Em relação a maio deste ano, a alta é de 5,2%. No acumulado do ano, houve avanço de 3,6%.

A maior influência para o desempenho positivo no mês veio do setor de eletrodomésticos e eletrônicos, que apresentou forte alta de 40,1%. Este resultado fez com que o faturamento da atividade (R$ 1,073 bi) ultrapassasse o de supermercados (R$ 1,02 bi), que tradicionalmente é o maior nas regiões. O avanço do segmento de supermercados foi de 6% no mês.

Os dados constam da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista (PCCV), apresentada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). O levantamento não é uma pesquisa por amostragem. Ele reflete o faturamento efetivo do varejo segundo informações da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz).

O crescimento de 4,1% foi o segundo melhor desempenho entre as regiões pesquisadas no Estado de São Paulo, atrás apenas de Jundiaí (8%). Com 11,67% de participação no varejo estadual, o comércio da região de Campinas, composta por 31 municípios, acumula alta de 3,6% de janeiro a junho.

Das 10 atividades pesquisadas, três tiveram um faturamento inferior em junho deste ano na comparação com junho do ano passado. Com variações similares, o setor de materiais de construção registrou queda de 22,4% (com faturamento de R$ 316,8 milhões), enquanto o item concessionárias de veículos teve retração de 22,2% (e faturamento de R$ 581,6 milhões). Já as vendas das lojas de vestuário, tecidos e calçados foram 6,6% inferiores às do mesmo período de 2013, registrando faturamento de R$ 282,9 milhões. 

Farmácias e perfumarias anotaram receita de R$ 269,8 milhões, com avanço de 11,1%. Outros setores que tiveram variação positiva em relação ao mesmo mês de 2013 foram autopeças e acessórios (15,4%), com faturamento de R$ 102,9 milhões, lojas de departamentos (35,9%), com faturamento de R$ 135,3 milhões, lojas de móveis e decoração (1,5%), com R$ 33,8 milhões em faturamento, e outras atividades (2,3%), com receita de R$ 783,2 milhões. 


Desempenho estadual
As vendas do varejo no Estado de São Paulo atingiram R$ 39,4 bilhões em junho, com perda de 7,2% em relação ao mesmo mês do ano passado. Foi a quarta e mais aguda queda mensal consecutiva neste ano. Com o recuo de junho, o faturamento acumulado do comércio no ano deixou de registrar crescimento em relação ao mesmo período do ano passado. 

Os dados constam da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista (PCCV), apresentada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). O levantamento não é uma pesquisa por amostragem. Ele reflete o faturamento efetivo do varejo segundo informações da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz).

A exemplo de outros meses, as vendas nas concessionárias de veículos (-28,2%) e nas lojas de eletrodomésticos e eletroeletrônicos (-20,2%) contribuíram fortemente para o resultado negativo. Também foi registrado recuo de faturamento nas lojas de materiais de construção (-17,4%), nas lojas de vestuário, tecidos e calçados (-10%), de autopeças e acessórios (-3,8%) e de móveis e decoração (-2,7%).

Mais uma vez, as farmácias e perfumarias, com o aumento de 5,8% em suas vendas, apresentaram o maior crescimento. O setor de “outras atividades”, onde é preponderante a participação da venda de combustíveis e lubrificantes, cresceu apenas 0,4% em junho. O segmento de supermercados foi o que mais contribuiu para atenuar a queda mensal do comércio geral ao manter sua trajetória positiva no ano, novamente com aumento mensal de 2,9%. 

O resultado do semestre confirma as projeções da FecomercioSP divulgadas no final de 2013 de que este ano o setor encontraria dificuldades até mesmo para igualar o volume de receita registrado no ano passado. O crescimento nulo apurado nesses seis meses mostra nítida tendência de enfraquecimento no consumo.

Enfatizando a generalização da queda observada em junho, apurou-se recuo de vendas em 14 das 16 regiões pesquisadas no Estado, sendo que em seis delas as retrações foram maiores do que a média estadual: Guarulhos (-14,3%), ABCD (-13%), Capital (-11,6%), Ribeirão Preto (-9,7%), Litoral (- 9,1%) e São José do Rio Preto (- 7,6%). 

Segundo economistas da FecomercioSP, a gradativa e sistemática deterioração nos índices de desempenho varejista no Estado de São Paulo é consequência direta da insegurança e instabilidade geradas pelos principais indicadores econômicos, que claramente contaminam a confiança dos consumidores.

Nota metodológica 
A Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV) utiliza dados da receita mensal informada pelas empresas varejistas ao governo paulista por meio de um convênio de cooperação técnica firmado entre a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). 
 
As informações, segmentadas em 16 Delegacias Regionais Tributárias da Secretaria, englobam todos os municípios paulistas e dez setores (autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de departamentos; lojas de eletrodomésticos e eletrônicos; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecidos e calçados; materiais de construção; supermercados; e outras atividades). 
 
Os dados brutos são tratados tecnicamente de forma a se apurar o valor real das vendas em cada atividade e o seu volume total em cada região. Após a consolidação dessas informações, são obtidos os resultados de desempenho de todo o Estado. 

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