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Economia

Elevação no preço da energia elétrica influencia índices de preços

FecomercioSP recomenda que empresário use energia elétrica com moderação

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Elevação no preço da energia elétrica influencia índices de preços

Tarifas de energia elétrica subiram 15,89% entre agosto de 2017 e julho de 2018
(Arte: TUTU)

O empresário precisa usar de forma racional a energia elétrica em seus estabelecimentos porque a elevação nos preços desse serviço pode afetar a estrutura de custos de operação do estabelecimento.

O varejo, por exemplo, usa de forma intensiva esse bem para iluminação, refrigeração e aquecimento de ambientes, e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) alerta que um mau gerenciamento desse tipo de gasto influi nas margens de lucro.

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O consumidor residencial também sente o impacto nos preços desse serviço: entre agosto de 2017 e julho de 2018 as tarifas de energia elétrica subiram 15,89% em média na Região Metropolitana de São Paulo, segundo apontou o Índice de Preços de Serviços (IPS), que integra a pesquisa Custo de Vida por Classe Social (CVCS), divulgada mensalmente pela Entidade.

No comparativo mensal, o IPS mais que dobrou ao registrar variação positiva de 1,82% em julho, ante a alta de 0,69%, verificada em junho. A principal contribuição de alta foi do segmento de transporte, com aumento de 4,97% em seus preços médios – com destaque para os segmentos de passagem aérea (45,77%), ônibus interestadual (8,62%), pedágio (2,15%) e lubrificação e lavagem (1,21%). O segmento de habitação se manteve em trajetória de alta, encerrando julho com variação positiva de 2,8%, e foi a principal contribuição de alta no CVCS no mês.

Em contrapartida, o Índice de Preços no Varejo (IPV) – outro subíndice do CVCS – desacelerou de forma significativa ao passar de uma alta de 1,24% para os -0,12% em julho. Cinco dos oito segmentos que compõem o IPV registraram variação negativa: transporte (-1,11%); vestuário (-1,4%); saúde e cuidados pessoais (-0,51%); despesas pessoais (-0,09%); e educação (-0,02%).

Embora tenha havido uma forte dispersão de quedas no IPV de julho, o grupo de alimentos e bebidas ainda exerceu pressão de alta, encerrando o mês com variação positiva de 0,76%. As pressões mais contundentes foram observadas em leite longa vida (11,46%), pera (10,72%), salmão (8,68%), açúcar refinado (7,81%), massa semipreparada (7,43%), linguiça (6%), uva (5,62%), leite em pó (4,93%), presunto (4,83%) e farinha de trigo (4,12%). Por outro lado, porém, muitos alimentos descreveram decréscimo em suas variações: batata-inglesa (-22,25%), tomate (-20,75%), cebola (-19,33%), repolho (-9,61%), mamão (-9,42%), cenoura (-8,92%), tangerina (-6,99%), brócolis (-6,93%) e cheiro-verde (-6,81%).

O IPV contribuiu para a leve desaceleração do CVCS, tendo em vista a alta de 0,82% em julho ante o incremento de 0,97% no mês anterior.

Classes sociais
A avaliação do CVCS revela que as classes que possuem menor poder aquisitivo foram as que mais sentiram o aumento dos preços no sétimo mês do ano: a classe D (rendimento médio mensal de R$ 976,59 a R$ 1.464,87) descreveu aumento de 1,43%, e a classe E (renda média mensal inferior a R$ 976,58) apontou alta de 1,31%. Já as classes que possuem maior poder aquisitivo sentiram muito menos a elevação notada em julho. Para a classe B (rendimento entre R$ 7.324,34 e R$ 12.207,23), verificou-se aumento de 0,51% no mês. A classe A (rendimento superior a R$ 12.207,23) encerrou julho com variação positiva de 0,54%. 

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