No quarto mês do ano, o setor de serviços na capital paulista registrou faturamento de R＄ 56,8 bilhões. Apesar da variação negativa em 7,5% na comparação com março, a receita é a maior observada para o período desde 2010, início da série histórica da Pesquisa Conjuntural do Setor de Serviços na Cidade de São Paulo (PCSS), elaborada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

No contraponto anual, o indicador cresceu 8%. No acumulado de 12 meses, a alta é de 8,9%. De acordo com a pesquisa, o faturamento representa um montante de R＄ 4,1 bilhões a mais nas receitas do setor em relação ao quarto mês de 2022. Das 13 atividades que compõem o indicador, os resultados negativos apontados na comparação com abril do ano passado foram observados em agenciamento, corretagem e intermediação (-19,7%), saúde (-11,6%) e as empresas do Simples Nacional (-1,4%). 

As influências mais positivas ficaram por conta de mercadologia e comunicação (76,6%), construção civil (29,9%) e turismo, hospedagem, eventos e assemelhados (83,9%).

O setor turístico registrou um faturamento de R＄ 1,5 bilhão em abril. O montante é R＄ 662 milhões superior ao registrado no mesmo período do ano passado. Em relação a março, o setor apresentou variação negativa de 15,1%, enquanto no acumulado do ano e em 12 meses, avançou 112,6 e 116,8%, respectivamente.  

De acordo com a FecomercioSP, o setor de serviços continua a mostrar força, ancorado pela melhora no mercado de trabalho e pela expansão da massa salarial. Para os empresários do setor, a dica é manter o controle das finanças, uma vez que as incertezas instaladas na economia, principalmente a inadimplência e as condições elevadas de juros, podem impactar, de maneira mais acentuada, a demanda por serviços — e, consequentemente, as receitas das empresas.

Acompanhe as diferentes pesquisas e análises setoriais realizadas pela FecomercioSP e tenha mais conhecimento do mercado.