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Economia

Em boa fase de consumo, varejo do Estado de São Paulo fatura R$ 57,5 bilhões

Dados referentes ao mês de agosto mostram aumento generalizado de vendas em todas as atividades pesquisadas e em todas as regiões paulistas

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Em boa fase de consumo, varejo do Estado de São Paulo fatura R$ 57,5 bilhões

Eletrodomésticos e eletrônicos e lojas de vestuário, tecidos e calçados foram os segmentos de maior destaque
(Arte: TUTU)

O faturamento real do varejo no Estado de São Paulo atingiu R$ 57,5 bilhões em agosto, crescimento de 5,9% em comparação ao mesmo período do ano passado. Esse é o maior faturamento para o mês desde 2013. O aumento nas vendas foi registrado nas nove atividades pesquisadas pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) e tem na melhora no índice de desemprego seu principal motivo.

A Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PCCV) aponta que, em agosto, os faturamentos dos segmentos de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos cresceu 14%; de lojas de vestuário, tecidos e calçados, 11,6%; de materiais de construção, 8%; de autopeças e acessórios, 6,1%; de lojas de móveis e decoração, 5,2%; de outras atividades, 5,1%; de concessionárias de veículos, 5% de supermercados, 4%; e farmácias e perfumarias, 3,6%.

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Os resultados do indicador em todas as atividades analisadas e em todas as regiões paulistas mostram um bom momento do consumo e podem até sinalizar a retomada do ciclo recuperação do varejo paulista em 2018 em padrões mais vigorosos. No acumulado do ano, as vendas varejistas tiveram aumento de 5,3%, o que representa um faturamento R$ 22 bilhões superior ao obtido no mesmo período de janeiro a agosto de 2017.

Se o desemprego continuar a registrar queda, as chances de o comércio apresentar crescimento maior até o fim do ano aumentam, mas ainda é preciso atenção do varejista aos novos índices da conjuntura econômica, como inflação, PIB, taxas de juros etc.

A recomendação da FecomercioSP para o último bimestre do ano é evitar o endividamento e a aquisição de grandes estoques. O empresário deve gerenciar o capital de giro para entrar em 2019 com suas contas e a saúde de sua empresa em dia.

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