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Editorial

Em cartaz no Teatro Raul Cortez, peça “Os Guardas do Taj” também foi bem recebida quando passou por Portugal

Os diretores da peça, Rafael Primot e João Fonseca, afirmam que público português foi receptivo e generoso com os atores e com o espetáculo

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Em cartaz no Teatro Raul Cortez, peça “Os Guardas do Taj” também foi bem recebida quando passou por Portugal

Peça com Reynaldo Gianecchini e Ricardo Tozzi passou por quatro cidades do país europeu no fim de 2017
(Arte: TUTU)

A peça Os Guardas do Taj entrou em cartaz no Brasil após ficar quase dois meses em Portugal. Por aqui, Reynaldo Gianecchini e Ricardo Tozzi, que interpretam Babur e Humayun respectivamente, podem ser vistos no Teatro Raul Cortez, na Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

Na trama, os amigos de infância são guardas imperiais de baixa patente que trabalham na proteção do monumento Taj Mahal durante sua construção. A história se passa na Índia, em 1648, e foi encenada nas cidades de Braga, Póvoa de Varzim, Famalicão e Lisboa com sucesso de público.

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A peça estava prevista para estrear no Brasil, mas foi feita em terras portuguesas após uma brecha no cronograma de espetáculos de lá. Um dos diretores, João Fonseca, diz que os portugueses foram muito receptivos e, por uma questão linguística, muitos momentos da apresentação ficaram engraçados.

“O público é incrível, atento e educado. O interessante é que algumas coisas ditas no português brasileiro ficaram engraçadas para eles, da mesma forma que uma palavra comum no nosso idioma pode soar diferente se falada em português de Portugal. Então, mesmo quando não era uma piada, eles acabavam se divertindo”, lembra.

Na visão do diretor Rafael Primot, responsável por traduzir e adaptar o texto do norte-americano Rajiv Joseph, os portugueses receberam a produção de forma generosa em razão do contato contínuo com as novelas brasileiras.

Alguns ajustes foram necessários para as apresentações no Brasil. A diferença na estrutura dos teatros pediu mudanças de cenário e palco. “Antes, mudávamos muito de teatro e, por isso, o cenário era menor e mais leve. Agora, ele é mais robusto. Também adaptamos algumas passagens de cena”, explica Primot.

O texto de Rajiv Joseph gira em torno de uma das lendas do Taj Mahal e serve para trazer à tona o debate sobre a obediência cega. Babur e Humayun lidam de maneiras distintas com as ordens impostas pelo imperador, e isso muda a relação entre eles.

O espetáculo tem duração de 75 minutos e classificação etária de 12 anos. Os ingressos (preço inteiro) custam R$ 60 às sextas, R$ 80 aos sábados e R$ 70 aos domingos e podem ser adquiridos na bilheteria do teatro ou pelo site Compre Ingressos.

Serviço
Data: de 13 de janeiro a 1º de abril de 2018.
Sextas e sábados, às 21h; domingos, às 18h.
Ingressos: sexta, R$ 60; sábado, R$ 80; e domingo, R$ 70.
Teatro Raul Cortez – Rua Dr. Plínio Barreto, 285 – Bela Vista, São Paulo (SP).

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