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Editorial

Em janeiro, vendas do varejo da região de Marília crescem 13,4% no comparativo anual, o melhor desempenho entre as 16 regiões do Estado, aponta Fecome

Segundo pesquisa da Entidade, comércio varejista faturou R$ 1,1 bilhão em janeiro, o maior montante já registrado para o mês desde o início da série histórica

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São Paulo, 27 de abril de 2017 – Em janeiro,o comércio varejista na região de Marília atingiu o faturamento real de R$ 1,1 bilhão, crescimento de 13,4% na comparação com o mesmo mês de 2016 – o melhor desempenho do Estado de São Paulo. No acumulado dos últimos 12 meses, houve alta de 6,4% nas vendas. 

Os dados são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), com base em informações da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP). 

Das nove atividades pesquisadas, sete apresentaram crescimento em relação a janeiro de 2016 com destaque para os setores de concessionárias de veículos (40,7%), outras atividades (13,3%) e supermercados (10,7%), que juntos, contribuíram com 10,5 pontos porcentuais (p.p.) para o resultado geral. 

Em contrapartida, os segmentos de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (-3,4%) e materiais de construção (-3,3%) foram os únicos a apresentar recuos no faturamento em janeiro, e em conjunto, impactaram negativamente com 0,4 p.p. para o desempenho geral do varejo. 

De acordo com a assessoria econômica da FecomercioSP, o comércio de Marília continua na sua trajetória positiva com oito altas consecutivas e registrando o maior faturamento para o mês de janeiro da série histórica, desde 2008. A região composta por 54 municípios pode estar sendo beneficiada pelo bom momento do agronegócio e, principalmente, pela indústria alimentícia que tem grande influência na economia local. 

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Desempenho estadual

Após um 2016 difícil, no qual o comércio varejista do Estado de São Paulo basicamente não avançou, os dados do setor em janeiro mostram aumento expressivo das vendas no Estado e apontam claramente para o início de um ciclo de crescimento em 2017. No primeiro mês do ano, o varejo paulista registrou faturamento real de R$ 48,4 bilhões, alta de 4,2% na comparação com janeiro de 2016, cerca de R$ 2 bilhões acima do valor apurado no ano passado. Foi o quarto melhor resultado para o mês de janeiro desde o início da série histórica, em 2008. No acumulado dos últimos 12 meses, o setor apresentou alta de 0,8%. 

Entre as 16 regiões analisadas pela Federação, apenas Osasco (-10,3%), Bauru (-4%) e Guarulhos (-1,6%) registraram queda no faturamento em janeiro, na comparação com o mesmo mês de 2016. Os melhores desempenhos foram observados nas regiões de Marília (13,4%), Araraquara (12,8%) e Ribeirão Preto (11,4%). 

Das nove atividades pesquisadas, seis mostraram aumento em seu faturamento real em janeiro: concessionárias de veículos (19,5%), farmácias e perfumarias (16,0%), autopeças e acessórios (15,4%), materiais de construção (9,1%), lojas de móveis e decoração (7,0%) e outras atividades (6,9%). Juntos, estes segmentos contribuíram com 5,7 pontos porcentuais (p.p.) para o resultado geral. 

Já as retrações foram vistas nas atividades de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (-9,2%), lojas de vestuário, tecidos e calçados (-5,2%) e supermercados (-0,8%), resultando em um impacto negativo de 1,5 p.p. para o comércio varejista paulista em janeiro. 

Segundo a assessoria econômica da FecomercioSP, a melhora nas vendas do varejo paulista foi motivada por diversos fatores, como a criação de vagas formais, a queda da inflação e dos juros, elevação na renda agrícola por conta do forte aumento de exportações de commodities (setor no qual São Paulo tem forte presença), que acabam por ajudar também na melhoria nos indicadores de confiança dos consumidores e empresários. 

Expectativa

De acordo com a FecomercioSP, o Estado, pela sua estrutura produtiva, se beneficia direta e mais intensamente da boa performance das exportações, além da conjunção dos demais fatores já alinhados, o que o credencia a mostrar mais rapidamente uma reação no desempenho do comércio. Diante dessas evidências, a Entidade aponta que está em curso um nítido processo de recuperação do mais profundo e longo ciclo recessivo das vendas do comércio paulista, iniciado no primeiro trimestre de 2014. 

Levando em conta a trajetória recente do comércio varejista, ao lado do comportamento conjunto dos principais indicadores econômicos e suas perspectivas, a Federação reavalia as projeções para o desempenho do comércio paulista para este ano, apontando para uma taxa de crescimento das vendas de 2,8%, acima da projeção anterior de 2,5%.

Delegacia Regional Tributária Marília

Álvaro De Carvalho, Alvinlândia, Arco-Íris, Assis, Bastos, Bernardino De Campos, Borá, Campos Novos Paulista, Cândido Mota, Canitar, Chavantes, Cruzália, Echaporã, Espírito Santo Do Turvo, Fartura, Fernão, Florínea, Gália, Garça, Herculândia, Iacri, Ibirarema, Ipaussu, Júlio Mesquita, Lupércio, Lutécia, Manduri, Maracaí, Marília, Ocauçu, Óleo, Oriente, Oscar Bressane, Ourinhos, Palmital, Paraguaçu Paulista, Pedrinhas Paulista, Piraju, Platina, Pompéia, Quatá, Queiroz, Quintana, Ribeirão Do Sul, Salto Grande, Santa Cruz Do Rio Pardo, São Pedro Do Turvo, Sarutaia, Taguaí, Tarumã, Tejupa, Timburi, Tupã, Vera Cruz. 

Nota metodológica

A Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV) utiliza dados da receita mensal informados pelas empresas varejistas ao governo paulista por meio de um convênio de cooperação técnica firmado entre a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). 

As informações, segmentadas em 16 Delegacias Regionais Tributárias da Secretaria, englobam todos os municípios paulistas e nove setores (autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e lojas de departamentos; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecidos e calçados; materiais de construção; supermercados; e outras atividades). 

Os dados brutos são tratados tecnicamente de forma a se apurar o valor real das vendas em cada atividade e o seu volume total em cada região. Após a consolidação dessas informações, são obtidos os resultados de desempenho de todo o Estado.

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