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Negócios

Empreendedor precisa entender o ciclo de vida da empresa para conduzir os negócios

Má gestão pode levar um empreendimento à falência em pouco tempo

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 Empreendedor precisa entender o ciclo de vida da empresa para conduzir os negócios

Empresas passam por fases até atingir a maturidade
(ARTE/TUTU)

A maneira como o empreendedor conduz o seu negócio é um fator determinante no ciclo de vida da empresa. Ao longo dos anos, as companhias enfrentam desafios distintos conforme os seus estágios de maturidade. Para superá-los, os gestores precisam de habilidades para lidar com cada situação. No mundo dos negócios, um simples atraso ou erro de percurso pode comprometer todo o resultado empresarial.

O empreendedor deve estar ciente de que toda decisão tomada traz consequências para o sucesso ou o fracasso do negócio.

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Tal qual o ser humano, a empresa passa por fases até atingir a maturidade. Diversos fatores são decorrentes dessa evolução, como o tempo de vida da empresa. Em tese, a longevidade é, em grande parte, determinada pela gestão, porque o planejamento é o que permite a empresa sobreviver por muitos anos.

Em situação oposta, uma má gestão, acompanhada de despreparo do empreendedor, pode conduzir o empreendimento à falência em pouco tempo.

O maior exemplo de longevidade empresarial vem do Japão. Fundado em 718, o Hotel Hoshi Ryokan continua em operação – portanto, há 1.299 anos em atividade. Atualmente, está sob o comando do 45º descendente do fundador.

Pode-se ressaltar que boa parte das empresas no Brasil é de origem familiar. Como esse tipo de empresa leva em conta laços emocionais, uma vez que os gestores são parentes, a administração enfrenta um desafio à parte, pois a tomada de uma decisão drástica costuma ser evitada ou postergada.

Como dito, a trajetória de uma empresa é semelhante à de um ser humano. Mas a empresa não precisa morrer, a não ser por decisão dos sócios. Destacamos as fases no ciclo de vida dos negócios da seguinte maneira:

1ª fase: nascimento e infância – período em que a empresa ainda não tem uma resposta do mercado ao seu produto. Os recursos são apenas os necessários e a empresa depende diretamente do empreendedor.
2ª fase: adolescência – há maior conhecimento do negócio e do setor em que atua. O empresário começa a delegar funções e a empresa tem sua estrutura definida.
3ª fase: maturidade – período de prosperidade, desde que a estratégia escolhida tenha sido adequada. Trabalha-se à procura de resultados pré-definidos, aprimorando processos e melhor organização.
4ª fase: envelhecimento e morte – o decorrer dos anos pode gerar acomodação e falta de inovação. A busca por desafios é substituída pela estabilidade, e a burocracia interna cresce. Nesse momento, começa o fim da empresa, se não houver renovação.

Para evitar esse fim, as empresas precisam buscar renovação. A sucessão na liderança dos negócios deve ser feita com base no merecimento, e não no favorecimento familiar. Um recurso interessante é a elaboração de um plano de sucessão, que pode ser feito com o auxílio de consultoria especializada.

Além disso, é importante buscar a profissionalização dos gestores, investindo em sistemas e treinamentos para que novas ideias possam surgir. Somente dessa forma será possível garantir a longevidade e evitar que o negócio se torne obsoleto.

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