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Editorial

Encarar envelhecimento com humor e compaixão é segredo do sucesso de “Forever Young”, diz diretor

Últimas apresentações da comédia musical acontecem sexta (29), sábado (30) e domingo (31)

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Encarar envelhecimento com humor e compaixão é segredo do sucesso de “Forever Young”, diz diretor

Direção avaliou que seria importante incluir canções nacionais na trama de "Forever Young"
(Arte:Tutu sobre imagem de divulgação)

Por Eduardo Vasconcelos

Há três anos percorrendo o País, o musical Forever Young continua sendo um sucesso de público. Isso se comprova em sua terceira temporada no Teatro Raul Cortez, na Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), na qual diversas apresentações tiveram casa cheia. Segundo o diretor, Jarbas Homem de Mello, o espetáculo triunfa por saber tratar um tema comum a todos os seres humanos de maneira descontraída.

“Todo mundo tem uma situação dessas dentro de casa ou vai passar por isso em algum momento. Se não acontecer nenhuma tragédia, todos envelheceremos. Olhar para essa condição com compaixão e humor é a grande receita do sucesso da peça”, avalia Mello.

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Escrita pelo suíço Erik Gedeon, a comédia musical foi encenada pela primeira vez na Noruega e adaptada em muitos outros países antes da concepção da versão brasileira, que estreou em 2016 também no Teatro Raul Cortez. Não à toa, a maior parte do repertório é composta por hits do rock e do pop que dominaram as paradas internacionais da década de 1960 ao início dos anos 2000.

A produção, contudo, viu que seria importante incluir canções nacionais na peça. “Observamos que em todas as montagens no mundo, em algum momento, se cantava na língua do país onde era encenado o espetáculo. Então, procuramos alguns hits brasileiros de rock’n’roll das décadas de 1970 e 1980 que coubessem na dramaturgia. Isso aproxima o público, que gosta de ouvir o seu idioma, e evidencia o mesmo problema tratado em todos os lugares do mundo, de inclusão da terceira idade”, salienta o diretor.

O enredo de Forever Young se passa no ano de 2050, no retiro “Gretchen”, onde seis artistas aposentados são assistidos diariamente por uma enfermeira cujo sonho era ser atriz. Ela os pressiona a cantar músicas que não lhes agradam, mas, quando sai de cena, os idosos mostram seus verdadeiros talentos para música, dramaturgia, dança e mágica.

O elenco passou por algumas alterações desde a primeira temporada da peça, que subiu aos palcos há três anos – a temporada atual conta com Janaina Bianchi, Fernando Catão, Will Anderson, Ton Prado, Renata Ricci, Fernando Zuben e Marya Bravo, cujos personagens levam seus próprios nomes. Apesar das mudanças, Mello comenta que a narrativa “continua completamente intacta”.

“Esse é um espetáculo de marcas de direção, e isso não pode ser mudado de maneira alguma. Todos os atores que entram na montagem passam por um processo de ensaio para pegar todas as marcas que foram desenvolvidas para o musical”, explica.

As últimas apresentações de Forever Young no Teatro Raul Cortez acontecem sexta (29), às 21h30; sábado (30), às 21h; e domingo (31), às 18h. Os ingressos podem ser adquiridos na bilheteria do teatro – de terça a quinta, das 15h às 20h; e de sexta a domingo, das 15h até o início do espetáculo – ou pelo site Ingresso Rápido. A peça tem duração aproximada de 100 minutos. A classificação é 10 anos.

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