Economia
07/10/2024Entenda a ferramenta básica de Inteligência Artificial para mais rendimento nas pequenas empresas
Mesacast ‘FecomercioSP Orienta’ de outubro recebe Rony Vainzof, especialista em aplicações da tecnologia e proteção de dados
A popularização da Inteligência Artificial (IA) generativa, como o ChatGPT, está democratizando o acesso ao grande público e aumentando a produtividade nas áreas de Marketing, Comércio, Saúde, Indústria, Jurídica, entre outras. No entanto, as empresas ainda têm dúvidas sobre como utilizar as ferramentas para extrair o melhor da tecnologia e, sobretudo, os riscos que esta traz do ponto de vista jurídico.
“Esse uso tem aumentado em 60% a produtividade de qualquer pessoa. A própria IA generativa é um fator de competitividade. Pequenas e médias empresas que não souberem como utilizar essas ferramentas perderão muito, em razão do ganho de eficiência que proporcionam”, destaca Rony Vainzof, consultor da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).
No episódio de outubro do mesacast FecomercioSP Orienta, Vainzof enfatiza que a IA generativa é excelente para a construção de ferramentas básicas para atendimento nos setores de Comércio, Serviços e Turismo, como o chatbot, uma alternativa ao atendimento humano. Isso ocorre porque a IA permite ao robô entender as necessidades do cliente e trazer respostas baseadas em dados, o que é fundamental para resolver problemas.
Da mesma forma, as ferramentas mais acessíveis já são muito competentes para auxiliar na produção de conteúdo para marketing, como geração de textos, vídeos, imagens e apresentações, tudo simultaneamente.
Segurança jurídica
A principal recomendação de Vainzof quanto ao uso da tecnologia é a revisão humana. “Quando se está utilizando uma ferramenta de criação de chatbot para as mais variadas finalidades, por exemplo, é essencial conhecer a fundo aquele assunto com o qual se está lidando e sempre fazer uma revisão do que está sendo criado”, complementa.
Da mesma forma, qualquer empresa que aplique a IA nas áreas de Marketing, Recursos Humanos, Logística, entre outras, precisa seguir uma abordagem voltada aos riscos. “É importante fazer uma avaliação preliminar para identificar se a ferramenta utilizada é de risco baixo, médio, alto ou excessivo. As empresas brasileiras já precisam providenciar esse processo, ainda que o uso fique mais burocrático”, conclui.
Assista ao mesacast na íntegra!