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Sustentabilidade

Estação Resgate Reciclagem e Engenharia é vencedora do 2º Prêmio Fecomercio de Sustentabilidade

Empresa foi premiada na categoria Pequena e Média Empresa

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Estação Resgate Reciclagem e Engenharia é vencedora do 2º Prêmio Fecomercio de Sustentabilidade

Uma das discussões recorrentes dos últimos tempos diz respeito à correta destinação do lixo gerado por empresas e famílias nos grandes centros urbanos do País. Apenas na cidade de São Paulo, o segmento da construção civil, em franco crescimento impulsionado pelo aumento da renda e pela expansão demográfica e criação de novas famílias, gera cerca de 2 milhões de toneladas de resíduos por ano. Mas o que para muitos é motivo de preocupação, para outros ultrapassou a barreira do debate e virou sinônimo de oportunidade de negócios.

Esse é o caso da Estação Resgate Reciclagem e Engenharia, empresa paulista cujo foco é justamente o recebimento, acondicionamento, segregação, reciclagem e beneficiamento de insumos como brita, areia, rachão e pedriscos para beneficiamento e reutilização desse tipo de entulho que, transformado, pode, novamente, voltar à cadeia produtiva do setor.

Com esse trabalho, a Estação Resgate, vencedora da categoria Pequena e Média Empresa do “2º Prêmio Fecomercio de Sustentabilidade”, desponta como importante player para o desenvolvimento sustentável deste segmento e ainda da indústria brasileira de demolição.

“Nossa atuação mitiga os impactos socioambientais causados por esses segmentos porque reduz o uso de matéria-prima e ainda aumenta a vida útil dos aterros, gera empregos e muda toda a cultura do setor”, explica Paula Carolina Favaretto Santos, gestora ambiental da empresa. O projeto de desenvolvimento da Estação Resgate nasceu há cinco anos graças à forte demanda do mercado de construção por soluções viáveis e sustentáveis aos resíduos gerados pela cadeia.

Atrelado a isso, há a imposição legal, baseada na resolução Conama 307/2002, segundo a qual as construtoras devem enviar seus resíduos para locais licenciados. “Nosso corpo diretivo tem amplo know-how nesse segmento e percebeu que havia uma possibilidade importante de negócio com o recebimento e acondicionamento dos resíduos, já que somos licenciados para essa atividade, além da reciclagem, melhoria e venda do material gerado pelas grandes obras”, relata Paula.

O modelo de negócio é o de parceira, seja com empresas ou governos, que podem tanto ‘customizar’ uma Estação Resgate para uso próprio quanto para o recebimento e venda de entulhos de outros geradores. “Na elaboração e implementação de cada unidade entendemos a necessidade do cliente e trabalhamos de forma conjunta para adequar a solução a ser oferecida.”

Atualmente, há em funcionamento duas unidades de Estação Resgate, de 7 Praias e de Lumina, ambas localizadas na cidade de São Paulo e que têm como parceiros a iniciativa privada. Há outras três em fase de estudo e desenvolvimento para implementação, a serem localizadas em São Paulo, Minas Gerais e Goiânia. “São Paulo é um forte gerador de demanda para o nosso negócio, mas também temos entre nossos objetivos ampliar nossas parcerias para outros Estados”, informa.

A gestora ambiental conta que os últimos meses têm sido de trabalho intenso. “Somos cada vez mais procurados por entidades e empresas que querem entender melhor o nosso trabalho e saber como instalar uma Estação Resgate na localidade onde estão inseridas. É, sem dúvida, a comprovação de uma nova cultura sobre a responsabilidade no descarte de resíduos”, avalia Paula, complementando que não apenas grandes construtoras, mas também escritórios de arquitetura, fabricantes de blocos e argamassas e lojas de materiais estão entre os clientes potenciais.

Ela considera um avanço a busca pelos geradores de entulho em geral por alternativas que não os aterros urbanos regulares, cada vez mais esgotados, e os conhecidos “bota-foras clandestinos”, sem qualquer compromisso com a sociedade e o meio ambiente. Além do foco do negócio, Paula revela que a Estação Resgate participa ainda de trabalhos paralelos sempre focados na sustentabilidade. Um deles é o “Projeto Enturmando”, de educação ambiental nas escolas públicas próximas ao aterro onde o entulho é acondicionado.

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