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Imprensa

Faturamento do comércio da região de Osasco atinge R$ 3,7 bi em fevereiro

Em relação ao mesmo mês de 2013, receita aumentou 11,7%; o desempenho foi um pouco maior que o crescimento médio estadual, de 10,4%

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São Paulo, 14 de maio de 2014 – Em fevereiro, o comércio da região de Osasco apresentou crescimento de vendas ao registrar faturamento de R$ 3,753 bilhões – resultado 11,7% maior que o constatado em igual mês do ano passado. Os números são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV), realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) em parceria com a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz).

O desempenho do varejo – 1,3 ponto porcentual acima da média estadual – foi prejudicado pela retração de seis entre dez atividades. As lojas de eletrodomésticos e eletrônicos tiveram uma receita 23% menor que a de fevereiro de 2013, ao atingir R$ 166,2 milhões. A segunda pior queda no período foi registrada pelas lojas de móveis e decoração, com R$ 90,9 milhões – baixa de 22%. As farmácias e perfumarias conseguiram R$ 74,8 milhões de receita, devido ao recuo de 19,7% no mesmo intervalo. Já as concessionárias de veículos apresentaram retração de 18,1% e conquistaram R$ 183,8 milhões. Também no campo negativo, ficaram as lojas de vestuário, tecidos e calçados – com R$ 320,4 milhões de faturamento, após queda de 14,5% – e a atividade de autopeças e acessórios – cuja receita caiu 13,5% no período aos R$ 16,4 milhões.

Por outro lado, no campo positivo, favoreceram a expansão do resultado do comércio de Osasco e região, o comportamento das lojas de departamentos – que avançaram, em vendas, 10,2% registrando R$ 275,4 milhões de resultado financeiro –, além do desempenho obtido pela atividade de materiais de construção, que conseguiu R$ 157,2 milhões – crescimento de 13,4%. Os supermercados, por sua vez, faturaram R$ 1,121 bilhão após expansão de 15,8%. 

A maior alta no período foi verificada no segmento de “outras atividades do comércio”, que apresentou aumento de 40,5% e atingiu R$ 1,347 bilhão em fevereiro de 2014.

Desempenho estadual
A receita de vendas do varejo no Estado de São Paulo, em fevereiro, chegou aos R$ 37,846 bilhões, refletindo um crescimento de 10,4% sobre o resultado de igual mês de 2013 – maior variação dos últimos 33 meses. Variação esta justificada pelo fato de que, neste ano, a quantidade de dias úteis foi maior (sem Carnaval, uma vez que a data foi comemorada no mês seguinte, em março) e pelo registro de forte retração do consumo no primeiro trimestre de 2013 comparado com o mesmo período de 2012.
 
Apenas duas atividades das dez existentes tiveram retração de receita. A maior queda foi verificada em lojas de departamentos, que faturaram R$ 1,436 bilhão – redução de 25,5%. O outro desempenho negativo foi apresentado por lojas de eletrodomésticos e eletrônicos, com receita de R$ 1,47 bilhão – 6,3% menor que o apurado em fevereiro do ano passado.

Pelo lado positivo, concessionárias de veículos conquistaram resultado de R$ 5,129 bilhões, avançando 3,4%. Lojas de móveis e decoração ampliaram as vendas em 9,7%, atingindo a cifra de R$ 582 milhões. O segmento de vestuário, tecidos e calçados obteve desempenho próximo da média, ao crescer 10,5%, com um total de R$ 2,997 bilhões.

Respondendo por quase um terço do total, os supermercados tiveram faturamento de R$ 11,55 bilhões, com expansão de 11,4%. Outra atividade que contribuiu para a expressiva elevação da receita geral do varejo no Estado de São Paulo foi a de materiais de construção, ao somar R$ 3,058 bilhões e crescer 17%. Farmácias e perfumarias também aumentaram o faturamento para R$ 2,253 bilhões, variando positivamente 13,9%.

Os melhores desempenhos, no entanto, foram registrados por lojas de autopeças e acessórios, cujo resultado em fevereiro deste ano foi de R$ 764 milhões – 20,1% acima do constatado em fevereiro do ano passado –; e pelo segmento de outras atividades, com R$ 8,607 bilhões (crescimento de 22,9% no período).

Nota metodológica 
A Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV) utiliza dados da receita mensal informada pelas empresas varejistas ao governo paulista por meio de um convênio de cooperação técnica firmado entre a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). 
 
As informações, segmentadas em 16 Delegacias Regionais Tributárias da Secretaria, englobam todos os municípios paulistas e dez setores (autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de departamentos; lojas de eletrodomésticos e eletrônicos; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecidos e calçados; materiais de construção; supermercados; e outras atividades). 
 
Os dados brutos são tratados tecnicamente de forma a se apurar o valor real das vendas em cada atividade e o seu volume total em cada região. Após a consolidação dessas informações, são obtidos os resultados de desempenho de todo o Estado.

Para saber mais sobre o faturamento do comércio de São Paulo e das demais regiões do Estado, clique aqui.

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