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Imprensa

Faturamento do comércio varejista paulista cresce 1,6% em março e conquista o primeiro resultado positivo após 12 meses de quedas consecutivas

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São Paulo, 15 de junho de 2015 - Após 12 meses consecutivos de queda, o comércio varejista do Estado de São Paulo registrou em março crescimento de 1,6% na comparação com o mesmo período do ano anterior e a receita mensal atingiu R$ 43,3 bilhões.

Os dados são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) com base em informações da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz).

Segundo a Federação, o resultado positivo foi impulsionado pelo maior número de dias úteis vistos no mês de março, já que este ano o carnaval ocorreu em fevereiro (diferente do que aconteceu em 2014, quando o período festivo ocorreu em março). Isso fez com que o efeito-calendário fosse decisivo para evitar a sequência de taxas negativas do varejo paulista.

A assessoria econômica da Entidade reforça ainda que o aspecto mais positivo em março foi a redução de taxas de quedas acumuladas no ano, o que permitiu que o trimestre apresentasse retração de 3,2% contra 5,5% observada no fechamento do bimestre.

Das nove atividades pesquisadas, cinco apresentaram alta em relação a março do ano passado, o que, de acordo com a Federação, equilibrou o mau desempenho visto nos outros itens. O segmento de supermercados (+3,4%) foi determinante para alavancar o resultado positivo, com impacto de 1 ponto percentual para o índice geral. Na sequência, também registraram crescimento os setores de farmácias e perfumarias (11,8%), com incremento de 0,7 p.p; outras atividades (2,5%), com acréscimo de 0,5 p.p; e autopeças e acessórios (10,3%), com contribuição de 0,2 p.p.

Por outro lado, embora a atividade de lojas de vestuário, tecidos e calçados tenha apresentado retração expressiva de 10%, o impacto negativo de 0,8 ponto percentual no resultado geral não foi o suficiente para impedir o crescimento do varejo no Estado. 

Expectativa

A Entidade ressalta que, apesar do resultado positivo desafogar o ciclo de queda nas vendas do comércio varejista, o cenário deve permanecer negativo, uma vez que todos os fatores determinantes de consumo permaneceram negativos também no mês e a estimativa é uma retração entre 3% e 4% nas vendas em abril.

Para os próximos meses de 2015, a FecomercioSP projeta que a retração nas vendas para o varejo paulista continuará e será ao redor de 5%. Essa perspectiva preocupante decorre da pouca possibilidade de alteração em qualquer determinante do consumo e, principalmente, das expectativas negativas dos indicadores de desemprego, que tendem a apresentar uma deterioração em relação aos índices atuais.

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