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Imprensa

Faturamento do e-commerce na região de Araraquara supera R$ 115 mi no primeiro trimestre, o maior para o período desde 2013

Segundo a FecomercioSP, receita representa crescimento de 5,3% em relação ao mesmo período de 2017

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São Paulo, 04 de julho de 2018 – O faturamento real do comércio eletrônico na região de Araraquara atingiu R$ 115,6 milhões no primeiro trimeste de 2018, o maior para esse período desde o início da série histórica, em 2013. A receita representa um crescimento de 5,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. No acumulado de 12 meses, as vendas do setor aumentaram 11,5%.

Os resultados compõem a Pesquisa Conjuntural do Comércio Eletrônico (PCCE) elaborada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), por meio do seu Conselho de Comércio Eletrônico, em parceria com a Ebit. A pesquisa traz dados sobre faturamento real, número de pedidos e tíquete médio e permite mensurar a participação do e-commerce nas vendas totais do varejo (eletrônico e físico) no Estado de São Paulo, segmentado em 16 regiões.

O levantamento aponta ainda que o número de pedidos do comércio eletrônico da região atingiu 279,8 mil nesse primeiro trimestre, ante os 244,5 mil do mesmo período do ano passado, um aumento de 14,4%.

O tíquete médio, por sua vez, caiu 8%, ao passar de R$ 449,22 nos três primeiros meses de 2017 para os atuais R$ 413,28. A participação do e-commerce no faturamento do varejo geral de Araraquara ficou estável em 2,6%.

Desempenho estadual
As vendas do comércio eletrônico no Estado de São Paulo cresceram 4,4% no primeiro trimestre de 2018, se comparado ao mesmo período de 2017, atingindo R$ 4,06 bilhões. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o faturamento real avançou 8,8% em janeiro, recuou 1,9% em fevereiro e voltou a crescer 5,4% em março. No acumulado dos últimos 12 meses, após encerrar 2017 com uma alta de 4,2%, a taxa de crescimento real das vendas do setor subiu para 5,1% no primeiro trimestre de 2018.

A participação do e-commerce nas vendas do varejo paulista no primeiro trimestre ficou em 2,6%, estável em relação ao mesmo período de 2017. O número de pedidos foi de 10,7 milhões, alta de 9,8% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. O tíquete médio, entretanto, registrou queda de 4,9%, passando de R$ 400,13 nos primeiros três meses de 2017 para R$ 380,54 em 2018.

De acordo com a assessoria econômica da FecomercioSP, tanto o varejo físico quanto o eletrônico continuam sinalizando uma retomada das vendas, motivada pelo ambiente macroeconômico, com inflação muito mais controlada aliada a uma trajetória de queda nas taxas de juros.

Especificamente sobre o mês de março, nota-se a consolidação do Dia do Consumidor como uma importante data para o setor. No mês, as vendas atingiram R$ 1,47 bilhão, crescimento real de 5,4% em relação ao mesmo período de 2017 e a maior cifra já registrada para o mês desde o início da série histórica, em 2013.

A Entidade ressalta ainda que esse crescimento se dá sobre uma base forte de comparação, já que o faturamento real do e-commerce no terceiro mês do ano passado havia crescido 8,6%. Para confirmar o impacto da data no desempenho do setor, é importante ressaltar que o faturamento do comércio eletrônico em março de 2018 superou em R$ 182 milhões a média do primeiro bimestre deste ano.

“O e-commerce retomou de forma mais robusta o crescimento no começo de 2018 se comparado a outros segmentos da economia. Esse crescimento se deve à melhora nas condições macroeconômicas, mas também à mudança de comportamento do consumidor, usando os dispositivos móveis para comparar, consultar e comprar produtos duráveis, semiduráveis e não duráveis no comércio eletrônico. A partir de agora, poderemos acompanhar na PCCE a evolução detalhada desses indicadores no Estado de São Paulo”, afirma o presidente do Conselho de Comércio Eletrônico da FecomercioSP e diretor de relações institucionais da Ebit, Pedro Guasti.

Bens de consumo
A partir desta edição, a PCCE também traz informações sobre as vendas de três categorias de bens de consumo: duráveis, semiduráveis e não duráveis. Segundo a assessoria econômica da Entidade, ainda que neste momento não seja possível estabelecer uma trajetória das vendas, dada a ausência de dados anteriores a janeiro de 2018, a pesquisa permite traçar um quadro geral do comércio eletrônico.

No primeiro trimestre de 2018, os bens duráveis tiveram grande peso no faturamento do setor, concentrando 69,6% das receitas e 38,4% do número de pedidos, com um tíquete médio de R$ 689,16. O comércio de bens semiduráveis representa 18,6% das vendas, 35,8% do total de pedidos com um valor médio de R$ 197,59, enquanto os não duráveis têm uma parcela de 11,8% do faturamento, 25,8% dos pedidos e um tíquete médio de R$ 174,28.

Região de Araraquara
Américo Brasiliense, Analândia, Araraquara, Boa Esperança do Sul, Borborema, Cândido Rodrigues, Corumbataí, Descalvado, Dobrada, Dourado, Fernando Prestes, Gavião Peixoto, Ibaté, Ibitinga, Ipeúna, Itápolis, Itirapina, Matão, Monte Alto, Motuca, Nova Europa, Pirangi, Pirassununga, Porto Ferreira, Ribeirão Bonito, Rincão, Rio Claro, Santa Cruz das Palmeiras, Santa Ernestina, Santa Gertrudes, Santa Lúcia, Santa Rita do Passa Quatro, São Carlos, Tabatinga, Tambaú, Taquaritinga, Trabiju, Vista Alegre do Alto.

Nota metodológica
A Pesquisa Conjuntural do Comércio Eletrônico (PCCE) é realizada trimestralmente pela FecomercioSP a partir de informações fornecidas pela Ebit. Além dos dados de faturamento real, número de pedidos, tíquete médio, a pesquisa permite mensurar a participação do comércio eletrônico nas vendas totais do varejo paulista. As informações são segmentadas em 16 regiões que englobam todos os 645 municípios paulistas e abrangem todas as atividades varejistas constantes do código CNAE 2.0.

Este ano, a PCCE passa a trazer também informações sobre as vendas de três categorias de bens de consumo: duráveis, semiduráveis e não duráveis. Entre os bens duráveis estão automóveis e veículos, Blu-ray, brinquedos, casa e decoração, CDs, colecionáveis, construção e ferramentas, discos de vinil, DVDs, eletrodomésticos, eletrônicos, fotografia, games, informática, instrumentos musicais, joias e relógios, telefonia e celulares. Os semiduráveis são compostos por itens de arte e antiguidade, artigos religiosos, bebês e cia, esporte e lazer, indústria, comércio e negócios, livros, moda e acessórios, natal, papelaria e escritório. Já entre os não duráveis estão: alimentos e bebidas, assinaturas e revistas, perfumaria e cosméticos, pet shop, saúde, serviços, sex shop e tabacaria.

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