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Imprensa

Faturamento do varejo na região de Sorocaba registra leve crescimento de 0,5% em março

Segundo pesquisa da FecomercioSP, comércio varejista faturou R$ 2,5 bilhões; setor de supermercados (10,7%) foi o responsável pelo bom desempenho no mês

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São Paulo, 16 de junho de 2016 – Em março, as vendas do comércio varejista na região de Sorocaba apresentaram crescimento de 0,5%  no comparativo com o mesmo mês de 2015 e  alcançaram R$ 2,5 bilhões. No acumulado dos últimos 12 meses, porém, houve retração de 3,2%. 

Os dados são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), com base em informações da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP). 

Dos nove setores analisados, quatro apresentaram evolução na comparação com igual mês de 2015. As atividades de supermercados (10,7% e colaboração de 3,2 pontos porcentuais para o resultado geral), outras atividades (5,8% e impacto de 1,3 p.p.) e farmácias e perfumarias (8,8% e contribuição de 0,5 p.p.) determinantes para que o varejo da região  crescesse em março. 

Por outro lado, os segmentos de materiais de construção (-19,2% e colaboração de -1,8 p.p.), de eletrodomésticos e eletrônicos e lojas de departamentos (-11,4%, com contribuição de -1,5 p.p.) e de lojas de vestuário, tecidos e calçados (-8,7% e colaboração de -0,6 p.p.)  apresentaram as maiores quedas nas vendas. 

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Desempenho estadual

Após o resultado positivo visto em fevereiro, o comércio varejista do Estado de São Paulo voltou a cair em março e atingiu o faturamento real de R$ 46,2 bilhões, queda de 2,6% em relação ao mesmo mês de 2015, quando faturou 47,4 bilhões. No acumulado de 12 meses, a retração foi ainda mais acentuada (6%). 

Apesar da queda no faturamento do varejo estadual, apenas seis das 16 regiões analisadas pela Federação apresentaram retração em março, na comparação com o mesmo mês de 2015. Os dois piores desempenhos foram observados nas regiões de Osasco (-18,8%) e ABCD (-3,8%). Já as regiões do Litoral (7,8%) e Marília (6,7%) foram as melhores do Estado. 

Das nove atividades pesquisadas, seis registraram queda nas vendas em março, com destaque para: lojas de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (-20,5%), materiais de construção (-15,0%), lojas de vestuário, tecidos e calçados (-10,2%) e concessionárias de veículos (-7,5%), que juntas pressionaram negativamente o resultado geral com 4,6 pontos porcentuais (p.p.). 

Entretanto, os setores de farmácias e perfumarias (9,5%), supermercados (6,7%) e lojas de autopeças e acessórios (1,0%) apresentaram crescimento no período e amenizaram a queda geral em 2,7 p.p. 

Segundo a assessoria econômica da FecomercioSP, o desempenho varejista parece ter retomado seu ciclo recessivo dentro dos mesmos padrões que vem sendo notados desde 2014, com quedas agudas e sucessivas nos bens duráveis, pelo receio de comprometimento da renda já deteriorada dos consumidores. Os resultados positivos continuam sendo vistos apenas em segmentos de bens essenciais, não fortes o suficiente para evitar as quedas no conjunto geral do varejo paulista. 

Expectativa

De acordo com a FecomercioSP, o conjunto de ajustes internos que estão sendo promovidos pela nova equipe econômica do governo Temer ainda necessita de um período longo para mostrar resultados positivos, embora se conte com a possibilidade de reversão mais rápida das expectativas, como já notada na melhoria das projeções coletadas pelo Banco Central no Boletim Focus. 

Portanto, a melhoria de expectativas só deverá se reverter em resultados a partir do final deste ano, o que indica que o varejo mais uma vez tende a mostrar índices negativos em 2016. As projeções atuais da FecomercioSP, em seu modelo de estimativa, indicam um primeiro semestre com queda de 4% e um ano fechando com redução de 5% em seu faturamento real em comparação a 2015. 

Nota metodológica

A Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV) utiliza dados da receita mensal informados pelas empresas varejistas ao governo paulista por meio de um convênio de cooperação técnica firmado entre a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). 

As informações, segmentadas em 16 Delegacias Regionais Tributárias da Secretaria, englobam todos os municípios paulistas e nove setores (autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e lojas de departamentos; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecidos e calçados; materiais de construção; supermercados; e outras atividades). 

Os dados brutos são tratados tecnicamente de forma a se apurar o valor real das vendas em cada atividade e o seu volume total em cada região. Após a consolidação dessas informações, são obtidos os resultados de desempenho de todo o Estado. 

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