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Negócios

FecomercioSP, Câmara de Comércio Brasil-Catalunha e empresas debatem oportunidades de negócios e investimentos bilaterais

Reunião tratou das relações comerciais entre São Paulo e Catalunha, maiores economias dentro de suas nações

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FecomercioSP, Câmara de Comércio Brasil-Catalunha e empresas debatem oportunidades de negócios e investimentos bilaterais

FecomercioSP realiza encontros empresariais de forma a incentivar a participação de negócios no mercado externo
(Arte: TUTU)

As inúmeras oportunidades de negócios bilaterais entre São Paulo e Catalunha (Espanha) foram tema de evento realizado pela Fecomercio Internacional, unidade de negócios da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), em parceria com a Câmara de Comércio Brasil-Catalunha (CCBC) na última segunda-feira (14), com a presença de delegação espanhola composta por órgãos comerciais e empresas, e de empresas nacionais que desejam exportar ou ampliar a exportação de seus produtos e serviços, com foco no mercado catalão. 

Esta é uma das atuações da Fecomercio Internacional: apoiar o ingresso de sua empresa no mercado internacional, elaborar estratégias de internacionalização, buscar novos parceiros comerciais e, até mesmo, encontrar fornecedores estrangeiros. Acesse a página do serviço e saiba mais. 

A FecomercioSP realiza estes encontros empresariais de forma a incentivar a geração de negócios que resultem em maior abertura comercial e desenvolvimento econômico, sobretudo para atrair mais negócios às possibilidades de participação em novas regiões, por meio do comércio internacional, sinalizou Rubens Medrano, presidente do Conselho de Relações Internacionais, em sua fala de abertura do evento. “Sendo a Espanha o segundo maior investidor estrangeiro no País – com destaque para Catalunha, cuja participação no PIB espanhol é de 20% –, não restam dúvidas de que, juntos, temos um amplo e promissor campo de oportunidades.” 

Durante a reunião, o conselheiro econômico do Consulado da Espanha em São Paulo, Ramón Guzmán, apresentou os números que demonstram a força das relações comerciais entre as duas nações: em média, nos últimos anos, a Espanha exportou cerca de € 2,5 bilhões para o Brasil, e a Catalunha, uma potência econômica e a principal região exportadora daquele país, responde por 25% deste total. Em importações brasileiras, o montante gira em torno de € 4 bilhões (a Catalunha também é responsável por cerca de 25% deste fluxo). 

Guzmán ainda ponderou que o Brasil é o principal destino dos investimentos espanhóis na América Latina, com dispêndio em torno de € 42 bilhões divididos por vários setores e em vários Estados, gerando um peso nos resultados das empresas espanholas que atuam em território nacional. “Ainda assim, é essencial que o Brasil se abra para as relações comerciais e liberalize a entrada de mais produtos estrangeiros, de forma a se alcançar o ‘verdadeiro’ potencial nas relações bilaterais.” 

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O diretor do escritório da Catalunha em São Paulo (Acció no Brasil), Josep Buades, lembrou que cerca de 30% das empresas exportadoras na Espanha estão situadas na Catalunha, e que o território tem atraído muitos investimentos estrangeiros, sendo o segundo ambiente na Europa mais buscado por empresas de outros países, com um total de 9 mil subsidiárias internacionais. Do ponto de vista industrial, Buades afirmou que, além dos setores tradicionais, há oportunidades crescentes na indústria 4.0: veículos elétricos, semicondutores, futuro do comércio, smart cities, Internet das Coisas (IdC) etc. 

André Sacconato, assessor econômico da FecomercioSP, enfatizou os pleitos da Federação em prol da abertura econômica brasileira e da reversão da queda da produtividade no País. Ele também apresentou, às empresas estrangeiras presentes na reunião, o atual cenário macroeconômico nacional, sobretudo em relação aos desafios fiscais, inflacionários e tributários. 

“O teto de gastos tem sido importante ao investidor estrangeiro para mostrar que o País é responsável e pode pagar por seus empréstimos. Além disso, temos um Banco Central sério e independente, que atua antecipadamente para reverter o cenário de inflação, o qual não é apenas um problema brasileiro. No nosso caso, quase metade dos 10% de inflação do ano passado está ‘na conta’ da energia elétrica”, destacou Sacconato. 

O economista ainda sinalizou que a situação política tem destoado de 2021, sobretudo com os principais candidatos à Presidência da República reduzindo o “tom” das investidas contra as reformas. “Com isso, em dois meses, entraram US$ 70 bilhões líquidos na Bolsa brasileira. O Brasil tem potencial de crescer entre 5% e 6% durante uma década. Se houver propostas de programas econômicos liberais e sérios dos candidatos, e também focados nas mazelas sociais, este potencial será acionado muito rapidamente.” 

Ele ainda comentou sobre os setores brasileiros com grande força de crescimento, tal como o de venda de automóveis (com forte demanda reprimida em razão dos atuais custos); do 5G, que já teve um “pontapé inicial” e transformará a nossa indústria; agronegócio, com imensa produtividade e atratividade; implementação do ESG no comércio; reestruturação e inovação no varejo e no e-commerce; concessão de privatizações; transportes; serviços; saneamento; turismo; entre outros. Com o arranjo político propício, as empresas estrangeiras terão fortes incentivos a se manterem no Brasil para além do cenário de curto prazo, acrescentou. 

O Cônsul-geral da Espanha em São Paulo, Miguel Gómez de Aranda, pontuou que Catalunha e São Paulo, dentro de seus respectivos países, são centros de economia, inovação e criatividade, e esta relação bilateral é especialmente importante às duas nações. “Temos uma relação intensa em termos de investimentos, mas a cifra de importações e exportações está abaixo do seu potencial. Temos de trabalhar nisso – e estamos atuando também para que acordo entre a União Europeia seja ratificado.” 

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