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Negócios

FecomercioSP defende mais tempo de funcionamento no comércio e pede revisão de decisão do governo estadual

Entidade afirma, em ofício, que estabelecimentos têm adotado os protocolos sanitários e alerta sobre a possibilidade de aglomeração com a restrição de horário

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FecomercioSP defende mais tempo de funcionamento no comércio e pede revisão de decisão do governo estadual

Fase amarela do Plano São Paulo é mais restritiva que a fase verde, na qual seis regiões estavam, e isso pode prejudicar ainda mais os estabelecimentos que tentam retomar os negócios
(Arte: TUTU)

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) pede, em ofício encaminhado nesta quinta-feira (3), ao governador João Doria, a revisão da decisão de diminuir o tempo de abertura dos estabelecimentos comerciais, conforme anunciado no último dia 30 na atualização do Plano São Paulo. Na data, o Poder Público informou sobre a regressão das regiões do Estado que estavam da fase verde para a fase amarela do plano de flexibilização – que limita mais os horários de funcionamento do comércio e dos serviços.

No documento enviado ao governador, a Federação destaca que a flexibilidade de funcionamento do setor existe desde agosto em partes do Estado, com a abertura mais ampla dos estabelecimentos, e isso tem garantido melhor distribuição populacional nos corredores comerciais, no interior das lojas e no deslocamento de funcionários e consumidores, evitando, assim, aglomerações e maior difusão do vírus. Assim, reduzir o horário de funcionamento desses estabelecimentos, com a proximidade do Natal – uma das melhores datas para o comércio brasileiro –, pode comprometer a retomada da economia em todo o Estado de São Paulo, além de ser prejudicial para o fluxo seguro de consumidores.

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No ofício, a FecomercioSP destaca, também, quais são os impactos econômicos que a restrição ao atendimento causará ao setor comercial paulista. A Entidade informa que o comércio paulista possui em 2020 um saldo negativo de 91.164 empregos formais, considerando a base de dados do Ministério da Economia. Além disso, atividades restringidas pelas medidas de isolamento social - como lojas de vestuário e concessionárias de veículos – terão retração neste ano, com previsão de prejuízo de cerca de R$ 27,4 bilhões.

A Federação reforça, ainda, que as empresas dos setores de comércio e serviços têm aplicado os protocolos de saúde e higiene elaborados no Estado de São Paulo para evitar a disseminação do novo coronavírus como forma de defesa da vida, dos empregos e da economia na crise durante esta pandemia. Neste sentido, a FecomercioSP tem cumprido o seu papel de difundir tais protocolos, além de orientar permanentemente os empresários sobre a necessidade do integral cumprimento das regras de saúde para que isso tenha continuidade.

 
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