Negócios
26/03/2021FecomercioSP defende modalidade take away para reduzir perdas do varejo em prorrogação de fase emergencial
Entidade destaca que amplo período de restrições inviabiliza sobrevivência de negócios no Estado de São Paulo
Take away permite que estabelecimentos funcionem sem circulação interna
(Arte/Tutu)
*Atualizado em 31/3/2021.
Diante da prorrogação da fase emergencial no Estado de São Paulo até o dia 11 de abril, conforme anunciado nesta sexta-feira (26) pelo governo paulista, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) defende a urgente adoção da modalidade take away nos estabelecimentos comerciais, conforme proposto anteriormente pela Entidade ao Poder Público e novamente reforçado à administração estadual nesta quarta-feira (31/3). A restrição completa de algumas atividades, antes consideradas essenciais (como as lojas de materiais de construção), por quase um mês, além das não essenciais – já antes impedidas de abrir na fase vermelha –, resultará em severos impactos financeiros para os negócios estaduais.
Assim, a Federação destaca que esta alternativa de atendimento se torna imprescindível para reduzir as perdas do varejo paulista, que, no mês de março, podem chegar a R$ 12 bilhões, além dos prejuízos a serem contabilizados em abril.
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Com o chamado take away, os estabelecimentos funcionariam sem circulação interna, com entrega individual das compras pelo lojista ao consumidor, respeitando-se os protocolos sanitários e sem contato direto entre os envolvidos. A proposta da FecomercioSP sugere, ainda, a permissão de no máximo dois funcionários a cada 100 metros quadrados de área de vendas para atender, receber e entregar as compras.
Além disso, o horário de funcionamento seria das 9h às 17h, oferecendo atendimento com hora marcada, resultando, assim, em mais controle por parte dos lojistas, comodidade para o consumidor e segurança para ambos.
A FecomercioSP reforça que a medida reduziria o fluxo nos transportes públicos e nas ruas comerciais e, ao mesmo tempo, garantiria o mínimo de atividade econômica para os estabelecimentos que, hoje, estão com operação limitada.
A Entidade reitera, ainda, que qualquer resultado mais efetivo só será alcançado com fiscalização constante e intensiva das atividades clandestinas, ilegais e que geram aglomerações, principais fatores de disseminação do vírus.