Nos dias 10 e 11 de outubro, o presidente em exercício da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) e diretor da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), Ivo Dall’Acqua Júnior, recebeu as Organizações Empresariais do Cone Sul, na sede da Entidade, em São Paulo, para abordar os desafios do futuro do trabalho na América Latina.

Anualmente, Dall’Acqua Júnior, como diretor da CNC, participa da Conferência Internacional do Trabalho, que define as normas internacionais laborais e as políticas gerais da Organização Internacional do Trabalho (OIT), em Genebra (Suíça).

Prévia da reunião de 2025, o encontro na sede da FecomercioSP promoveu o alinhamento das visões de cada país integrante quanto às questões atuais do trabalho, no panorama regional. Representantes das principais organizações de empregadores da Argentina, do Brasil, do Chile, do Paraguai e do Uruguai expuseram o cenário do mercado de suas respectivas nações a fim de estabelecer, juntos, ações estratégicas a serem adotadas em curto, médio e longo prazos.

Além de Dall’Acqua Júnior, o encontro também contou com as presenças de José Pastore, presidente do Conselho de Emprego e Relações do Trabalho da Federação, e Karen Rosales, representante da OIT. Também participaram da reunião Laura Gimenez e José Luis Zapata (Argentina); Alexandre Furlan, Sylvia Lorena Teixeira de Sousa e Brenda Parada Granados (Brasil), representantes da Confederação Nacional da Indústria (CNI); Fernando Alvear e Pablo Bobic (Chile); Sebastian Villarejo e Camila Candia (Paraguai); e Gonzalo Irrazábal, Pelayo Scremini, Juan Mailhos e Diego Yarza (Uruguai).

O intercâmbio dos contextos locais impulsionou a criação de uma agenda comum a ser defendida na OIT, com os objetivos de incentivar a produtividade, favorecer a sustentabilidade e estimular a abertura de novos postos de trabalho.

Ações e perspectivas
Além de temas ligados à legislação e normas administrativas que regem o universo laboral, a reunião abordou os desafios futuros dos empregadores com o avanço da Inteligência Artificial (IA) no manejo dos dados pelos Recursos Humanos (RH) das empresas.

Ainda que a tecnologia permita que os trabalhadores ganhem tempo, direcionando esforços para tarefas mais estratégicas, o uso da tecnologia em escala cada vez maior apresenta vulnerabilidades e implicações éticas que não podem ser desconsideradas.