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Negócios

Fique por dentro das tendências do varejo de calçados no Brasil

Guilherme Dietze, assessor econômico da FecomercioSP, fala sobre as adaptações do setor em tempos de pandemia e a relação entre consumidor e e-commerce, no webinário do Conexão Couromoda

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Fique por dentro das tendências do varejo de calçados no Brasil

Especialista dz acreditar que o setor de calçados vai segmentar o serviço ao invés de criar estabelecimentos menores
(Arte: TUTU)

Uma das maiores tendências do varejo de calçados no Brasil, ocasionada pela pandemia de covid-19, é a de adaptar as lojas para novos modelos, como o de grab and go – no qual as compras são mais rápidas. Esse estilo já é usado por lojas de conveniência e supermercados de vizinhança, conforme destacou, na última quarta-feira (29), Guilherme Dietze, assessor econômico da FecomercioSP, no webinário Cenários, Impactos e Consequências da Pandemia para o Varejo, do Conexão Couromoda.

O grab and go é baseado no conceito em que o cliente “pega e leva” o produto, como o termo em inglês sugere, e pode resultar em um número menor de funcionários contratados, mas com a seleção focada em profissionais mais produtivos.

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“Tudo indica que o setor de calçados vai seguir a linha de segmentar o serviço, mas não acredito que o caminho vá na criação de estabelecimentos menores, porque isso aumentaria a densidade de pessoas no mesmo espaço e, com isso, a inseguranças das pessoas em momento de pandemia”, disse.

Sobre a relação com o consumidor, Dietze aconselhou que o dono do estabelecimento faça uma análise profunda e, se necessário, elabore mudanças para estabelecer processos que garantam o bom atendimento ao cliente. Isso significa que todas as informações precisam ser repassadas aos funcionários, que devem saber informar o preço, a qualidade do produto, as formas de pagamento, etc.

“Tem gente que acha que empreender é colocar gerente e funcionários para fazer o trabalho e só aparecer no local para abrir e fechar o caixa. Não adianta profissionalizar o empresário se essa melhoria não vai chegar à ponta. De que adianta oferecer a forma de pagamento em Código QR, por exemplo, se nenhum funcionário sabe utilizar, ou ter três funcionários no caixa que não conseguem verificar o código de um produto e saber se tem no estoque. Assim, a loja perde eficiência, confiança e credibilidade. O consumidor mal atendido, ou que não encontra alternativa nos meios de pagamento, simplesmente não volta mais”, afirmou.

E-commerce

Sobre o comércio online, Dietze ainda pontou que a avaliação do cliente é imediata, mais rápida do que na loja física. Portanto, a entrada nesse tipo de negócio deve ser avaliada com cautela. “O e-commerce é um novo negócio, não apenas um acervo físico que vai entrar no online. Quem vai para o comércio eletrônico tem que estar atento à logística, à logística reversa, entre outros itens. Muitas vezes, a digitalização [via WhatsApp, Instagram] é a mais adequada ao negócio”, enfatiza.

 
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