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Negócios

Franquias crescem 5,4% em cidades do interior de São Paulo

Tendência tem caráter nacional e privilegia municípios de menor porte, a partir de 50 mil habitantes

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Franquias crescem 5,4% em cidades do interior de São Paulo

Interior do Estado de São Paulo têm apresentado pontos favoráveis para investimento em negócios do comércio e de serviços
(Arte TUTU)

Por Deisy de Assis

No Estado de São Paulo tem acontecido um movimento de interiorização de franquias. Segundo dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF), número de unidades foi de 10,5 mil em 2014, para 11,1 mil no ano passado, o que representa acréscimo de 5,4%. Para quem atua na área, seja no comércio, seja em serviços, a atratividade dos arranjos econômicos nos municípios do interior está entre os focos de interesse.

“Temos encontrado equilíbrio nos negócios no interior, o que nos permite equacionar melhor as despesas com a receita. Lá os custos são menores, principalmente com imóveis, e o crescimento econômico das cidades foi melhor”, conta a sócia-diretora da Depyl Action, Danyelle Van Straten.

A rede, especializada em depilação e bem-estar, inaugurou somente lojas fora da capital durante 2015, uma delas em São José dos Campos (SP). “Para 2016, das dez novas lojas previstas, seis se localizarão em cidades do interior, ou seja, 60%”, ressalta Danyelle.

Maior assertividade

A empresa Acerte Franchising também aposta no interior com as marcas Quality Lavanderia, Prima Clean Lavanderia Express e Linha e Bainha Costuras. Das 15 lojas inauguradas em 2015, seis se encontram no interior do Estado.

“Para esse tipo de serviço que não estava tão presente no interior, há ainda peculiaridades a serem exploradas, como a troca da empregada doméstica por diarista que não realizam lavagem de roupas e a mudança no perfil da população, que busca mais comodidade e qualidade de vida”, afirma a gerente de expansão da franqueadora, Lúcia Barreto.

A gestora também menciona a saturação de serviços nas grandes capitais como fator motivacional para investimentos em cidades pequenas.

Cenário favorável

Em meio à expansão das franquias - balanço da ABF registrou alta de 10,1% no número de unidades de franquia em operação, em 2015 na comparação com 2014 – o movimento de sentido interior se espalha por todo o território nacional.

Para Altino Cristofoletti, vice-presidente da ABF, a migração das franquias pode ser atribuída aos novos planos de expansão das franqueadoras, que passaram a ter maior foco nas cidades com população a partir de 50 mil habitantes, em uma estratégia distinta da anterior, cujo recorte enfatizava municípios a partir 100 mil habitantes.

“Isso se deve à melhor distribuição de renda, aos arranjos econômicos das prefeituras dessas cidades, justamente para atrair negócios”, comenta Cristofoletti.

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