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Negócios

Grandes negócios pequenos: gastronomia pré-produzida por chef de Curitiba tem modelo de negócio replicável

Custos reduzidos são uma das vantagens do modelo adaptado para espaços igualmente pequenos

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Grandes negócios pequenos: gastronomia pré-produzida por chef de Curitiba tem modelo de negócio replicável

É preciso viabilizar negócios, principalmente nos espaços pequenos, com o cuidado de preservar suas características e seus conhecimentos sobre o local e sobre os consumidores, observa a FecomercioSP
(Arte/TUTU)

Se a hamburgueria paulista Pão com Carne tem uma das maiores concentrações de venda por metro quadrado (27 metros quadrados no total, para 10 mil clientes mensais) de São Paulo, na capital paranaense é o Anis Presto, do chef e empresário Flávio Frenkel, que “multiplica” seu espaço de 12 metros quadrados para receber um grande número de consumidores por mês.

O espaço fica dentro da Mercadoteca de Curitiba e é derivado da Anis Catering, parte principal do grupo, que trabalha com bufê para eventos há dez anos. É na cozinha industrial da empresa maior que se produz tudo o que é vendido no espaço menor, onde é feita apenas a finalização do preparo dos pratos.

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“É mais lógico ter vários pequenos pontos do que um grande, pois é muito mais fácil e barato montar e manter”, defende Frenkel. “A grande vantagem são os custos reduzidos, tanto em aluguel quanto em mão de obra.” Segundo ele, com tecnologia e lógica é possível superar qualquer problema provocado nos lugares menores.

É preciso viabilizar negócios, principalmente nos espaços pequenos, com o cuidado de preservar suas características e seus conhecimentos sobre o local e sobre os consumidores, observa a assessoria econômica da FecomercioSP.

Para a Entidade, é importante conhecer bem as pessoas que moram naquela região, seus gostos e preferências para, dessa maneira, estar mais próximo dos problemas dos consumidores do que os grandes estabelecimentos, mais distantes e dispendiosos.

“Temos um balcão no qual ficam saladas, embutidos e produtos para levar para casa. Dentro do espaço, trabalham três pessoas: um nesse balcão, outro no caixa e o terceiro preparando os pratos que já estão pré-prontos”, explica o chef. “Esse formato foi criado para facilitar a expansão, já que é muito fácil e de baixo custo replicá-lo.” O espaço atende 3 mil clientes mensais, em média, com pratos de massa que custam em torno de R$ 30.  

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