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Economia

Impulsionado pelo Natal, comércio paulista pode faturar 7% a mais neste mês do que em dezembro do ano passado

Caso a projeção da FecomercioSP se concretize, esse será o maior valor ocorrido no mês de dezembro desde o início da série histórica, em 2008

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Impulsionado pelo Natal, comércio paulista pode faturar 7% a mais neste mês do que em dezembro do ano passado

Expectativa é que as vendas de dezembro sejam lideradas pelas atividades ligadas ao comércio de bens duráveis
(Arte: TUTU)

As vendas reais em dezembro de 2019 do comércio varejista deverão atingir R$ 76,7 bilhões no Estado de São Paulo, faturamento 7% (R$ 5 bilhões) superior ao registrado no mesmo mês do ano passado. A projeção é resultado de uma análise conjuntural da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) e, caso se concretize, esse será o maior valor real de vendas e o mais expressivo índice de expansão ocorridos no mês de dezembro de toda a série histórica iniciada em 2008 no âmbito estadual.

A análise positiva da FecomercioSP considera dois elementos relacionados ao aumento no orçamento familiar que deverão influenciar diretamente esse maior consumo: o primeiro é o aumento dos recursos com o décimo terceiro salário este ano, em comparação ao ano passado com base na ampliação de empregados com registro em carteira e do número de pensionistas. O segundo que tende a impactar o consumo, no último trimestre, é a liberação dos recursos do FGTS/PIS.

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No primeiro caso, o provável é que parte do décimo terceiro salário seja direcionado ao pagamento de dívidas, mas uma parcela certamente terá como destino o consumo. Mesmo o valor destinado à quitação de dívida deve ajudar a irrigar a oferta de crédito, incrementando as vendas mesmo que indiretamente. Sobre o FGTS, dos R$ 42 bilhões que serão disponibilizados com essa medida em todo o Brasil, cerca de R$ 15 bilhões deverão ser sacados pelos consumidores paulistas entre setembro e janeiro de 2021.

Perfil dos presentes

A FecomercioSP realizou uma pesquisa em 12 de dezembro com 1.100 consumidores na cidade de São Paulo para captar a intenção de gastos com presentes de Natal – tanto para saber quais produtos serão mais procurados, quem da família deve ser presenteado, entre outras informações. Segundo o levantamento, as pessoas devem gastar algo em torno de R$ 600,00 em compras nesse período.

Ao todo, 62,5% dos entrevistados disseram que irão presentear alguém, resultado similar ao de 2018 (62,2%). Além disso, 33,7% responderam que irão gastar mais neste ano do que gastaram em 2018 com compras de Natal. Esse número reforça a tendência de recuperação econômica: em 2016, durante a recessão, 21,8% disseram que iriam expandir os gastos. A pesquisa ainda identificou que, em média, os consumidores usarão 27% do décimo terceiro salário paras as compras.

Quanto ao perfil dos presentes que os consumidores mais tendem a comprar, o destaque deve ser o setor de roupas e calçados, com 40,5% da intenção de compra. Em seguida estão os brinquedos (19,4%) e perfumes e cosméticos (12,5%).

Para a FecomercioSP, com a melhora da economia, as famílias estão conseguindo gastar com produtos mais caros, como é o caso dos brinquedos. Segundo a pesquisa, quanto ao montante destinado aos presentes, as pessoas devem gastar mais com os filhos (31,9%); em segundo lugar estão as mães, com 26%; amigos e parentes com 21,5%; namorados (as) com 13,4%; 5,5% não responderam e 1,7% pretende gastar com presentes para o pai.

Em relação ao que pessoas desejam ganhar de Natal, em primeiro lugar permanece vestuário e calçados, com 25,1%; em seguida estão viagens (12%). A soma dos percentuais de intenção de consumo dos produtos de eletrodomésticos e eletrônicos (televisor, celular, eletrodoméstico, etc.) é de 22,9%.

A FecomercioSP sinaliza que há uma procura maior por bens duráveis, em razão da maior disponibilidade de crédito, conforme apontam as análises de outras pesquisas da Federação.  Por isso, a Entidade lembra da importância das maquininhas de cartão no estabelecimento, já que nível de utilização de cartão de crédito está bem elevado, conforme indica a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC).

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