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Imprensa

Índice de Confiança do Empresário do Comércio atinge 109,7 pontos em novembro, o maior patamar desde março de 2014

Segundo a FecomercioSP, a quarta alta consecutiva e o crescimento de 14% no comparativo anual refletem a recuperação das vendas no comércio varejista

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São Paulo, 18 de dezembro de 2017 - Pela quarta vez consecutiva, o comerciante do município de São Paulo se mostrou mais confiante de acordo com o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC), que registrou em novembro alta de 2%, ao passar de 107,5 pontos em outubro para 109,7 pontos no mês atual. É a maior pontuação desde março de 2014. Na comparação anual, o ICEC avançou 14,1%.

Apurado mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), o ICEC varia de zero (pessimismo total) a 200 pontos (otimismo total).

Em novembro, o ICEC das empresas com até 50 funcionários atingiu 109,6 pontos, alta de 2,2% em relação ao mês anterior e o maior patamar desde março de 2014. Nas companhias com mais de 50 empregados, o recuo foi de 3,5%, passando de 115,3 pontos em outubro para 111,2 pontos em novembro. No comparativo anual, tanto as pequenas como as grandes empresas registraram crescimento na confiança, de 14,2% e 11,4%, respectivamente.

Segundo a assessoria econômica da FecomercioSP a percepção dos empresários mostra que o processo de recuperação vai se consolidando gradativamente. As perspectivas de vendas de Natal são de crescimento ao redor de 5% neste ano, que, se confirmada, pode alavancar os indicadores com vistas a 2018.

Indicadores
Os três quesitos que integram o indicador registraram avaliações positivas na passagem de outubro para novembro. Após ter permanecido estável entre agosto e setembro e recuado em outubro, a percepção do empresário em relação às condições atuais voltou a subir e finalmente o Índice das Condições Econômicas Atuais (ICAEC) rompeu a barreira dos 80 pontos, marcando 81,7 pontos, o que não ocorria desde abril de 2014. No comparativo anual, o índice avançou 46,7%, quando em novembro de 2016 alcançava 55,7 pontos.

Na avaliação da FecomercioSP, o aparente fim das turbulências políticas e a esperança de retomada da agenda de reformas surtiram efeitos positivos sobre as expectativas dos empresários que atingiram o maior nível em quase quatro anos. O Índice de Expectativas do Empresário do Comércio (IEEC) registrou alta de 1,4%, ao passar de 150,8 pontos em outubro para 152,9 pontos em novembro, a maior pontuação desde dezembro de 2013. Em relação a novembro do ano passado, a alta foi de 2,8%.

O indicador responsável por medir a propensão por novos investimentos cresceu pelo quinto mês consecutivo, e há uma tendência de permanecer assim em dezembro, com a chegada do Natal, data mais importante para o varejo. O IIEC avançou 1,6%, ao passar de 92,9 pontos em outubro para 94,4 pontos em novembro, o maior patamar desde janeiro de 2015. Em relação a novembro de 2016, o indicador apresentou elevação de 12,6%.

O resultado geral do ICEC em novembro denota um crescimento dos três quesitos que compõem o indicador. A manutenção do quadro de recuperação do emprego e da renda tem sido fundamental para a percepção de melhoria da capacidade de consumo das famílias, fator decisivo para a expansão do comércio. Aliado a isso, tem a queda dos juros, que abre expectativa para melhoria nas concessões de crédito e sinaliza um avanço nas condições para a retomada dos investimentos.

Nota metodológica
O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) contempla as percepções do setor em relação ao seu segmento, à sua empresa e à economia do País. São entrevistas feitas em painel fixo de empresas, com amostragem segmentada por setor (não duráveis, semiduráveis e duráveis) e por porte de empresa (até 50 empregados e mais de 50 empregados). As questões agrupadas formam o ICEC, que por sua vez pode ser decomposto em outros subíndices que avaliam as perspectivas futuras, a avaliação presente e as estratégias dos empresários mediante o cenário econômico. A pesquisa é referente ao município de São Paulo, mas sua base amostral reflete o cenário da região metropolitana.

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