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10/02/2014Índice de confiança dos empresários fica estável em janeiro
ICEC apresentou leve alta de 0,25% frente a dezembro, mas expectativa em relação à economia e aos investimentos recua
São Paulo,10 de fevereiro de 2014 - O Índice de Confiança do Empresário do Comércio no Município de São Paulo (ICEC) ficou praticamente estável em janeiro. No mês, o indicador atingiu 119,4 pontos, uma leve alta de 0,25% em comparação com dezembro do ano passado. Em comparação com janeiro de 2013, quando o índice era de 114 pontos, houve uma expansão de 4,7%. O levantamento, realizado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), possui uma escala que varia de zero (pessimismo total) a 200 pontos (otimismo total).
Embora os empresários estejam um pouco mais confiantes quanto ao atual momento da economia, as expectativas para o mercado para os próximos meses e as perspectivas de investimento caíram.
Entre os três indicadores que compõem o ICEC, apenas o Índice de Condições Atuais do Empresário do Comércio (ICAEC) apresentou variação positiva no mês, passando de 90,3 pontos em dezembro para 100,1 pontos em janeiro (+10,9%).
Já o Índice de Expectativa de Empresário do Comércio (IEEC) apresentou queda de 4,1% no período, atingindo 147,5 pontos. O Índice de Investimento do Empresário do Comércio (IIEC) passou de 113,3 pontos para 110,7 pontos entre dezembro e janeiro, um recuo de 2,3%. Entre as empresas de menor porte, que empregam até 50 funcionários, a queda foi de 2,5% no período, quando o índice chegou a 110,1 pontos. Já entre as de maior porte, houve aumento de 6,6% no nível de investimento (139,1 pontos).
De acordo com a FecomercioSP, a queda no ritmo de crescimento das vendas do varejo, a persistência da inflação e as incertezas em relação aos rumos da economia para este ano têm afetado o otimismo dos empresários nos últimos meses.
Nota metodológica
O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) contempla as percepções do setor em relação ao seu segmento, à sua empresa e à economia do País. São entrevistas feitas em painel fixo de empresas, com amostragem segmentada por setor (não duráveis, semiduráveis e duráveis) e por porte de empresa (até 50 empregados e mais de 50 empregados). As questões agrupadas formam o ICEC, que por sua vez pode ser decomposto em outros subíndices que avaliam as perspectivas futuras, a avaliação presente e as estratégias dos empresários mediante o cenário econômico. A pesquisa é referente ao município de São Paulo.
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