Negócios
07/11/2024Inteligência Artificial deixa de ser opção e se torna essencial para a competitividade no Turismo
Fundadora de agência butique de marketing e RP voltada para o setor explica como a tecnologia pode promover negócios e transformar o mercado
A Inteligência Artificial (IA) vem transformando o cenário empresarial, especialmente nos setores que exigem alta adaptabilidade e produtividade, como o Turismo. Essa tecnologia oferece ferramentas para melhorar processos, personalizar serviços e ganhar competitividade, elementos fundamentais para o trade turístico diante das novas exigências do consumidor. Foi esse o foco da apresentação de Ana Donato, fundadora da Imaginadora, uma agência butique de marketing e Relações Públicas (RP) especializada no mercado de viagens, durante a reunião de outubro do Conselho de Turismo da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Na ocasião, a empresária abordou como a IA pode incentivar os negócios e falou da importância de superar a resistência inicial à tecnologia.
Durante o encontro, Ana também destacou que a ferramenta pode revolucionar o atendimento ao cliente no setor, permitindo que as empresas ofereçam experiências altamente personalizadas e ágeis. Ela ressaltou que a tecnologia já é capaz de analisar grandes volumes de dados em tempo real para prever tendências de viagem, preferências dos consumidores e até adaptar ofertas a diferentes perfis de clientes. “No Turismo, a IA pode transformar a relação com o público, antecipando necessidades e criando itinerários sob medida em minutos. Isso dá às empresas uma vantagem competitiva inestimável”, explicou Ana, enfatizando que os negócios que souberem aproveitar essa capacidade estarão à frente no mercado.
Confira, a seguir, as principais orientações sobre IA no Turismo.
- Inicie com o básico e evolua: ferramentas como o ChatGPT podem ser úteis, mas representam apenas o início do potencial da IA. Use-as para além de consultas simples, aplicando-as em análises de dados e criação de conteúdos personalizados.
- otimize processos repetitivos: a IA pode assumir tarefas repetitivas e administrativas, como organização de dados, atendimento básico ao cliente e análise de demandas, liberando equipes para atividades mais estratégicas.
- capacite a equipe para utilizar a ferramenta: treinar colaboradores para interagir com a IA de forma efetiva aumenta o valor que a tecnologia oferece ao negócio, transformando-a em um “colaborador” que melhora continuamente com o uso.
- use IA para a tomada de decisões: compile e interprete dados em tempo real, possibilitando diagnósticos e decisões rápidas e precisas.
- Experimente em etapas: adote a ferramenta de forma incremental, testando diferentes aplicações e observando o impacto em áreas específicas antes de expandir o uso para toda a empresa.
Segundo Ana, a IA é uma tecnologia transformadora que, assim como a eletricidade no passado, traz uma mudança substancial para o funcionamento das empresas e para a experiência dos consumidores. “Estamos vivendo uma virada de chave global, em que a IA deixa de ser uma curiosidade e passa a ser um elemento estratégico para negócios de qualquer porte”, afirmou.
Ela também ressaltou que a ferramenta está reescrevendo as regras da eficiência e da produtividade. A empresária ainda alertou que, ao deixar de explorar o potencial dessa “nova lâmpada incandescente”, as empresas correm os riscos de se manterem estagnadas e de perder relevância em um mercado que caminha rapidamente para a digitalização total. A mensagem principal da reunião foi clara: integrar a IA nas operações e nos processos é uma necessidade urgente para quem busca competitividade e diferenciação em um cenário de constantes mudanças e alta exigência do público.
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