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19/02/2019Intenção do empresário em investir e contratar se mantém estável em fevereiro, após cinco meses de altas consecutivas
De acordo com a FecomercioSP, contudo, o Índice de Expansão do Comércio apontou alta de 7,1% comparado ao mesmo período de 2018
São Paulo, 19 de fevereiro de 2019 – Após cinco meses de altas consecutivas, o Índice de Expansão do Comércio (IEC), calculado mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), manteve estabilidade ao cair 0,1% em fevereiro, passando de 108,8 pontos em janeiro para os atuais 108,7 pontos. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, o indicador apontou crescimento de 7,1%.
A propensão do empresário a investir aumentou 0,9% em relação a janeiro e passou de 87,1 para 87,9 pontos no mês atual. Em comparação com fevereiro de 2018, quando apresentava 85,4 pontos, obteve alta de 2,9%.
Por outro lado, o item que mede a expectativa de novas contratações caiu 0,8% na mesma base de comparação, com 129,6 pontos em fevereiro, ante os 130,5 pontos em janeiro. Entretanto, em relação ao mesmo período do ano passado, o índice apontou alta de 10,2%, quando registrou 117,6 pontos.
De acordo com a assessoria econômica da FecomercioSP, houve uma pausa técnica neste mês, influenciada pelo comportamento dos empresários, que aguardam os próximos passos do novo governo para voltar a investir e a empregar. A expectativa da Entidade é que, com as aprovações para as principais reformas ainda em 2019, o País volte a receber investimentos externos, além de haver novos projetos nacionais.
Nota metodológica
O Índice de Expansão do Comércio (IEC) é apurado mensalmente pela FecomercioSP desde junho de 2011, com dados de cerca de 600 empresários. O indicador vai de zero a 200 pontos, representando, respectivamente, desinteresse e interesse absolutos em expansão de seus negócios. A análise dos dados identifica a perspectiva dos empresários do comércio em relação a contratações, compra de máquinas ou equipamentos e abertura de novas lojas. A pesquisa é referente ao município de São Paulo, mas sua base amostral reflete o cenário da região metropolitana.