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19/05/2014Interesse em crédito diminui entre paulistanos no mês de maio
Indicador da FecomercioSP apresenta retração de 9% em relação ao mês anterior
São Paulo, 19 de maio de 2014 - A Pesquisa de Risco e Intenção de Endividamento (PRIE) da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) revela que após uma recuperação no índice de intenção de financiamento em abril – mais por um efeito corretivo da queda acentuada do mês anterior –, o interesse dos moradores da capital paulista em contratar linhas de crédito caiu 9% em maio em relação a abril, e 9,1% na comparação com maio de 2013.
De acordo com a assessoria econômica da Entidade, o cenário de persistente alta da inflação, com foco em produtos básicos (que diminui a capacidade de compra dos assalariados de forma acelerada), fez com que o indicador chegasse ao patamar de 19,9 pontos, o terceiro menor da série histórica, iniciada em junho de 2012. Além disso, o baixo crescimento econômico e a estagnação do aumento de emprego influenciaram o resultado.
Com relação ao risco de crédito, a Federação acredita que quanto melhor o ambiente econômico, evidentemente, menores serão os riscos. Porém, a Entidade avalia um indicador indireto de segurança relacionado à capacidade das famílias de reação a eventuais necessidades de caixa, sem que isso comprometa suas obrigações. Para essa avaliação, é feito um acompanhamento com endividados e não endividados, com ou sem aplicações.
Entre abril e maio deste ano, o Índice de Segurança de Crédito caiu 7,6%, influenciado pela redução da quantidade de paulistanos com algum tipo de aplicação. Aproximadamente, seis em cada dez entrevistados não possuem aplicação. Para a FecomercioSP, não há sinais de que a situação econômica possa melhorar no curto prazo – por meio, por exemplo, da queda da inflação, alavancando maiores aportes na poupança privada, o que não acontece no momento.
A caderneta de poupança continua sendo a preferência em investimentos financeiros, com adesão de 76,2% dos entrevistados, ainda que tenha sido reduzida a proporção de aplicadores em comparação com o mês anterior (78,2%). A segunda opção de aplicação em maio foram os fundos de renda fixa (12,3%). Na sequência, entre os principais investimentos ficaram planos de previdência privada (4,0%) e fundos de ações (3,4%).
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