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Negócios

Internacionalização da Embelleze: Portugal como porta de entrada para o enorme mercado europeu

‘Mercado & Perspectivas’ entrevista a diretora-geral da companhia, que fala sobre estratégias para atender consumidores exigentes, legislação e requisitos regulatórios de outro continente

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Internacionalização da Embelleze: Portugal como porta de entrada para o enorme mercado europeu
Vivian Santalucia, diretora-geral da Embelleze Europa (Arte: TUTU)

Apesar de ser um mercado consumidor pequeno e uma economia menor que a do Brasil, Portugal oferece boas oportunidades para grandes empresas a caminho da internacionalização. Essa foi a estratégia da Embelleze para expandir a atuação na Europa, atualmente marcando presença em 14 países do continente. 

Vivian Santalucia, diretora-geral da Embelleze Europa, explica que a logística é centralizada no país lusitano, de onde os produtos são distribuídos para outras nações europeias. Apesar das dificuldades iniciais, como a questão do idioma e as exigências regulatórias, a empresa conseguiu se estabelecer e estruturar a operação em áreas como Marketing, Logística e Regulamentação. 

“Quando buscamos expandir para outros países na Europa, foi fundamental nos adequarmos, em especial quanto ao idioma. Inicialmente, nossos rótulos eram apenas em português, mas tivemos que adaptá-los para atender a diferentes mercados. Hoje, trabalhamos com rótulos em português, inglês, francês e espanhol, que são os padrões necessários para operar de forma efetiva no mercado europeu”, ressalta, durante o mesacast Mercado & Perspectivas, da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP)

As exigências regulatórias são apenas um passo. É importante ter em mente que o consumidor europeu também está muito preocupado com a origem do produto, os testes feitos e o impacto ao meio ambiente. “As clientes de hoje são muito mais seletivas e não aceitam qualquer tipo de produto. Elas evitam itens testados em animais, aqueles que apresentem excesso de plástico ou que não atendam a critérios de sustentabilidade. Na Europa, essa preocupação é muito forte, e o mercado busca por marcas alinhadas com esses valores”, complementa Vivian. 

Por fim, a diretora explica que a internacionalização requer atenção à legislação trabalhista do país de destino. “As questões fiscal e tributária também merecem atenção, principalmente em Portugal, que é conhecido por ser um país onde o imposto de renda é pago de forma antecipada”, sinaliza. 

Ainda que esses temas se mostrem desafiadores, são compensados pela oportunidade de acessar o mercado unificado da União Europeia. A executiva da Embelleze destaca que estar em Portugal é, na prática, estar em toda a Europa, e afirma que essa possibilidade de expansão é uma das principais vantagens para os empresários que buscam operar no continente.  

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