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Economia

Investidor preocupado com eleições de 2018 pode assumir postura conservadora

Renda fixa aparece como opção em momento que antecede definições do cenário eleitoral

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Investidor preocupado com eleições de 2018 pode assumir postura conservadora

Investidor deve ficar atento ao cenário político para definir como aplicar seus recursos
(Arte/Tutu)

Sabendo que a política influencia os rumos da economia do País, o investidor brasileiro deve estar atento às eleições de 2018. No Brasil, cada vez que se aproxima uma eleição, antigos fantasmas aparecem, o que incentiva mudanças na estratégia de condução das aplicações financeiras.

Em período pré-eleitoral, com maior ou menor intensidade voltam a circular temas como congelamento de aplicações, calote da dívida pública – que pode assustar investidores do Tesouro Direto –, mudanças nas regras da poupança, etc.

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Para a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), esses boatos e algumas opiniões mais radicais sobre política econômica não têm praticamente nenhuma chance de vingar. Entretanto, tumultuam o ambiente e deixam muitos aplicadores preocupados.

No eventual caso de uma dessas ações radicais ser adotada – embora a probabilidade seja baixíssima –, não há como escapar por nenhuma via no Brasil. Quem acredita em calote da dívida pública ou alguma atitude radical não tem alternativa a não ser investir no exterior.

Para a maioria dos investidores, o momento eleitoral incomoda, mas deve ser tratado com prudência e responsabilidade. A sugestão é tornar as carteiras um pouco mais conservadoras, principalmente antes da definição dos candidatos e de suas chances reais de vitória nas eleições.

Neste momento que antecede as principais definições do cenário eleitoral, a estratégia mais usada é recorrer à renda fixa, com aplicações atreladas ao câmbio ou à inflação.

Mais para frente, após a confirmação dos candidatos e das coligações, que deve acontecer no fim do primeiro semestre de 2018, o investidor pode optar por outras estratégias conforme a sinalização das pesquisas. Por exemplo, caso um candidato bem visto pelo mercado desponte, aplicar em ações e em ativos reais (imóveis, sociedade em empresas) são boas opções. Em caso oposto, o melhor movimento é seguir de maneira mais conservadora, com títulos de renda fixa pré-fixados.

De qualquer maneira, quem quiser apostar em um desses cenários imediatamente pode ter ainda mais benefícios. No entanto, a dificuldade em refletir sobre as possibilidades atualmente torna essa estratégia mais um jogo do que uma análise.

Vale destacar que o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, após atingir um patamar de 75 mil pontos, como antecipado pela FecomercioSP, convive com incertezas em função do cenário eleitoral e da discussão em torno da Reforma da Previdência. Caso a matéria prospere, o índice pode se valorizar ainda mais. Portanto, é mais um assunto para o investidor acompanhar de perto e tentar antecipar suas decisões.

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