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Imprensa

Jundiaí tem o melhor resultado no comércio varejista no Estado em junho, aponta FecomercioSP

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São Paulo, 10 de setembro de 2014 - A região de Jundiaí foi a que apresentou o resultado mais favorável em junho no comércio varejista do Estado de São Paulo, com faturamento de R$ 2,27 bilhões. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, houve crescimento de 8% no resultado da receita de vendas. Em relação a maio de 2014, no entanto, foi registrada uma queda de 9,5%. No acumulado do ano, a alta foi de 1,7%.

Foi fundamental para o resultado positivo o ganho dos setores de supermercados e outras atividades, que apresentaram os maiores faturamentos em junho: R$ 535,6 milhões e R$ 494,5 milhões, respectivamente. No entanto, as maiores variações foram verificadas nos setores de móveis e decorações, com alta de 62,5%, e lojas de departamentos, com elevação de 38,9%.

Pelo campo negativo, três atividades registraram queda: lojas de eletrodomésticos e eletrônicos, com -48,4%, concessionárias de veículos, com -21,5%, e materiais de construção, com -3,1%.

Os números são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista (PCCV), apresentada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) e pela Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz).

Desempenho estadual
As vendas do varejo no Estado de São Paulo atingiram R$ 39,4 bilhões em junho, com perda de 7,2% em relação ao mesmo mês do ano passado. Foi a quarta e mais aguda queda mensal consecutiva neste ano. Com o recuo de junho, o faturamento acumulado do comércio no ano deixou de registrar crescimento em relação ao mesmo período do ano passado. 

Os dados constam da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista (PCCV), apresentada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). O levantamento não é uma pesquisa por amostragem. Ele reflete o faturamento efetivo do varejo segundo informações da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz).

A exemplo de outros meses, as vendas nas concessionárias de veículos (-28,2%) e nas lojas de eletrodomésticos e eletroeletrônicos (-20,2%) contribuíram fortemente para o resultado negativo. Também foi registrado recuo de faturamento nas lojas de materiais de construção (-17,4%), nas lojas de vestuário, tecidos e calçados (-10%), de autopeças e acessórios (-3,8%) e de móveis e decoração (-2,7%).

Mais uma vez, as farmácias e perfumarias, com o aumento de 5,8% em suas vendas, apresentaram o maior crescimento. O setor de “outras atividades”, onde é preponderante a participação da venda de combustíveis e lubrificantes, cresceu apenas 0,4% em junho. O segmento de supermercados foi o que mais contribuiu para atenuar a queda mensal do comércio geral ao manter sua trajetória positiva no ano, novamente com aumento mensal de 2,9%. 

O resultado do semestre confirma as projeções da FecomercioSP divulgadas no final de 2013 de que este ano o setor encontraria dificuldades até mesmo para igualar o volume de receita registrado no ano passado. O crescimento nulo apurado nesses seis meses mostra nítida tendência de enfraquecimento no consumo.

Enfatizando a generalização da queda observada em junho, apurou-se recuo de vendas em 14 das 16 regiões pesquisadas no Estado, sendo que em seis delas as retrações foram maiores do que a média estadual: Guarulhos (-14,3%), ABCD (-13%), Capital (-11,6%), Ribeirão Preto (-9,7%), Litoral (- 9,1%) e São José do Rio Preto (- 7,6%). 

Segundo economistas da FecomercioSP, a gradativa e sistemática deterioração nos índices de desempenho varejista no Estado de São Paulo é consequência direta da insegurança e instabilidade geradas pelos principais indicadores econômicos, que claramente contaminam a confiança dos consumidores.

Nota metodológica 
A Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV) utiliza dados da receita mensal informada pelas empresas varejistas ao governo paulista por meio de um convênio de cooperação técnica firmado entre a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). 
 
As informações, segmentadas em 16 Delegacias Regionais Tributárias da Secretaria, englobam todos os municípios paulistas e dez setores (autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de departamentos; lojas de eletrodomésticos e eletrônicos; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecidos e calçados; materiais de construção; supermercados; e outras atividades). 
 
Os dados brutos são tratados tecnicamente de forma a se apurar o valor real das vendas em cada atividade e o seu volume total em cada região. Após a consolidação dessas informações, são obtidos os resultados de desempenho de todo o Estado. 
 

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