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Negócios

Lacte 2024: FecomercioSP defende modernização do Estado às principais companhias do turismo brasileiro

Presidente do Conselho de Turismo alerta sobre cenário de riscos para 2024 e, ainda, analisa ambiente de crescimento para viagens corporativas

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Lacte 2024: FecomercioSP defende modernização do Estado às principais companhias do turismo brasileiro
Presidente do Conselho de Turismo da Federação, Guilherme Dietze (Arte: TUTU)

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) defendeu a urgência da modernização do Estado às principais companhias do setor de Turismo, em palestra na mais recente edição do Live Latin America Community Travel and Events Experience (Lacte), evento organizado pela Associação Latino-Americana de Eventos e Viagens Corporativas (Alagev), realizado no fim de fevereiro. 


Ao falar às companhias que respondem por boa parte dos investimentos do setor, o presidente do Conselho de Turismo da Entidade, Guilherme Dietze, reforçou que, apesar do momento propício às viagens corporativas — que apresentam bons números desde o fim da pandemia —, há algumas dificuldades no caminho. Uma delas é a condição econômica para 2024, diante de um déficit fiscal esperado em torno de R$ 180 bilhões e uma conjectura de receita adicional muito abaixo disso. Segundo o presidente do conselho, isso realça o risco de reonerações às empresas, além da insegurança jurídica repentina com encargos imprevistos, como tem ocorrido com o fim do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse) antes do prazo estipulado em lei. 

Além da questão do déficit de 2024, há outros agravantes. “O Brasil está preso a uma armadilha de baixo crescimento e não faz o dever de casa para reverter isso. A depender do cenário externo, vários dos nossos problemas estruturais ficam ainda mais evidentes a investidores: alta carga tributária, juros elevados, baixa produtividade e falta de controle nos gastos públicos.” “Também é importante entender como se comportarão as principais economias neste ano. Estados Unidos seguem com taxa de juros elevadas, enquanto a China mostra um esgotamento na política de estímulo, com ambos apontando para uma desaceleração”, acrescentou. 

Cenário promissor ao turismo corporativo, mas até quando?

Dietze ponderou que o turismo corporativo vive uma situação mais confortável no momento, considerando que o ano de 2023 registrou o maior faturamento desde 2014. Ao todo, foram R$ 190 bilhões gastos pelas empresas com passagens aéreas, transporte rodoviário, hospedagem etc. “A análise pode ser feita por dois aspectos: pelo aumento da demanda (tanto no aéreo quanto na hotelaria) e pelo aumento de preços das passagens aéreas — que subiram 140% entre 2021 e 2023 — e das hospedagens, que subiram 40%”, sinalizou. 

Ele concluiu que, a partir de agora, o crescimento do setor corporativo deve ser mais lento, em razão da base de comparação mais alta e da limitação da oferta, o que deve manter os preços elevados para este ano.

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