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Lojistas poderão usar PIX Cobrança no lugar de boletos; saiba mais

Função permitirá a partir do dia 14 de maio cobranças com vencimento futuro, com a configuração de informações como juros, multa ou descontos

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Lojistas poderão usar PIX Cobrança no lugar de boletos; saiba mais

De acordo com o Banco Central, em março, cerca de R$ 102 bilhões foram transferidos entre pessoas físicas com o PIX
(Arte: TUTU)

O PIX Cobrança entra em vigor a partir do dia 14 de maio e essa nova modalidade substitui o boleto bancário ao permitir que os clientes paguem de forma simples, rápida e instantânea após a geração de um código QR pelo estabelecimento.

Essa função permitirá cobranças com vencimento futuro, com a configuração de informações como juros, multa ou descontos. O código QR gerado para a operação será do tipo dinâmico, que permite o pagamento de contas específicas, que serão pagas uma única vez, como é o caso dos boletos usados atualmente.

Para realizar o pagamento, será necessário apenas o escaneamento do código QR pelo cliente, usando o aplicativo do próprio banco. O sistema PIX Cobrança se encarregará da transferência do dinheiro da conta de quem paga para a conta de quem recebe.

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As instituições financeiras autorizadas a operar o PIX pelo Banco Central deverão concluir os testes de validação até o dia 30 de abril de 2021. A partir do dia 1º de maio, a solução começa a funcionar em testes com usuários selecionados pelas instituições financeiras e, no dia 14 de maio de 2021 estará disponível para todos.

PIX

Como o PIX é instantâneo, os pagamentos estarão disponíveis na hora na conta da empresa, facilitando o fluxo de caixa. O comércio eletrônico deve ser o mais beneficiado pela tecnologia, uma vez que a solução permite a identificação do pagamento em até 10 segundos, algo que não ocorre com os boletos tradicionais, reduzido o índice de abandono do carrinho de compras, melhorando a gestão de estoques e entrega.

O PIX vem sendo amplamente utilizado entre pessoas físicas, na transferência de recursos entre contas, já que o custo da operação é zero. De acordo com o Banco Central, em março, cerca de R$ 102 bilhões foram transferidos entre pessoas físicas (P2P). Por outro lado, a movimentação entre pessoas físicas e pessoas jurídicas (P2B) foi de R$ 21,5 bilhões, menor do que o registrado entre pessoas físicas, o que pode ser justificado pela própria crise gerada pela pandemia de covid-19, já que com o desemprego em alta e as incertezas no ambiente econômico do País, os consumidores preferem efetuar o pagamento das suas compras parcelado ou por meio do crédito à vista. Além disso, há dúvidas por parte dos empresários sobre os custos que envolvem a operação junto às instituições financeiras para que possam operar com o PIX.

O Banco Central vem trabalhando em outras soluções, tais como o saque PIX em estabelecimentos comerciais, PIX Agendado e o PIX Crédito, que permitirá que os consumidores realizem parcelamentos com o limite de crédito pelo PIX, a exemplo de um cartão de crédito. A expectativa é de que com essas novas funcionalidades, o uso do PIX no varejo seja potencializado.

 
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