Notamos que você possui
um ad-blocker ativo!

Para acessar todo o conteúdo dessa página (imagens, infográficos, tabelas), por favor, sugerimos que desabilite o recurso.

Sustentabilidade

Menos custos na conta de luz? FecomercioSP trabalha para que pequenas empresas possam participar do mercado livre de energia

Entenda como os negócios se beneficiam do ambiente de contratação livre; confira também como a Entidade está contribuindo para a regulamentação do tema

Ajustar texto A+A-

Menos custos na conta de luz? FecomercioSP trabalha para que pequenas empresas possam participar do mercado livre de energia
Federação acompanha a legislação em torno do tema e luta para que os consumidores de alta e baixa tensão possam participar da livre contratação de energia, mas com segurança para a infraestrutura nacional (Arte: TUTU)

É importante que o País permita que as empresas consumidoras de baixa tensão de energia elétrica participem do mercado livre de negociação e contratação do serviço, graças à economia que isso representa, sobretudo em relação aos contratos tradicionais. Mais de 80 milhões de consumidores seriam impactados com tal medida. 

Hoje, os consumidores de alta tensão com demanda superior a 1000 kW podem participar deste mercado com o benefício de optar pela compra de eletricidade de qualquer fornecedora ou comercializadora de energia elétrica, desde que autorizada pelo Sistema Interligado Nacional (SIN). Já os com demanda entre 500 e 1000 kW podem comprar exclusivamente de fontes incentivadas como Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), usinas térmicas de biomassa, eólicas e solares até 50 MW, o que mudará a partir de janeiro de 2023, quando poderão adquirir energia livremente de qualquer fornecedor.

Vale destacar que os consumidores de energia são classificados em diferentes grupos. O grupo A, de alta tensão, é composto pelas unidades consumidoras que recebem energia em tensão mínima de 2,3 kV (o caso das grandes indústrias, shoppings, supermercados entre outras empresas). Já o grupo B, de baixa tensão, recebe energia em uma tensão inferior a 2,3 kV (como os pequenos estabelecimentos comerciais e as residências).

Vantagens

O ambiente de contratação livre permite que a empresa tenha um parâmetro de comparação entre os fornecedores, em vez de ter que adquirir apenas da distribuidora local. Também facilita a negociação de termos como preço, volume e tipo de fonte de energia (como as renováveis). Isso tende a resultar em contratos mais econômicos, a depender da negociação. 

Além disso, o estabelecimento tem mais previsibilidade do preço que irá pagar nos anos seguintes se optar por um contrato mais longo – um benefício que o consumidor no mercado regulado (tradicional) não tem. 

Outra vantagem é que, quanto mais concorrência houver entre os fornecedores, maior tenderá a ser a flexibilidade que o consumidor encontra na negociação, podendo, inclusive, escolher a opção mais adequada às suas necessidades.  

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), que acompanha a legislação em torno do tema, luta para que os consumidores de alta e baixa tensão possam participar da livre contratação de energia, mas com segurança para a infraestrutura nacional. Recentemente, o Ministério de Minas e Energia (MME) publicou uma portaria permitindo que todos os consumidores de alta tensão participem desse mercado a partir de 2024, abrindo uma consulta pública sobre a entrada dos consumidores de baixa tensão a partir de 2026.

Atuação pelos pequenos estabelecimentos

A FecomercioSP sempre trabalhou para que os grandes consumidores de energia tivessem acesso ao livre mercado, bem como tem se empenhado para levar o benefício a todos. Para isso, o Comitê Energia da Federação está mobilizando o MME para que a consulta pública que trata do tema (137/2022) garanta mais segurança e orientação aos consumidores do grupo B dentro do ambiente de contratação livre. A Federação encaminhou, recentemente, diversas contribuições à consulta.

A orientação será um passo fundamental na futura mudança, tendo em vista que em razão do pouco conhecimento sobre as regras do mercado, além das vulnerabilidades técnica e econômica dos pequenos consumidores, estes estarão expostos a riscos, como incerteza sobre negociação das condições contratuais, perdas elétricas, receitas irrecuperáveis, práticas comerciais abusivas, entre outras.

Outro ponto importante é que o ministério precisa estabelecer, de forma clara, os consumidores que poderão aderir ao mercado livre de energia já em 2026, bem como os que estão vedados (os que recebem subsídios tarifários e os inadimplentes, por exemplo).

Além disso, o MME terá de apontar, aos clientes que permanecerem no ambiente de contratação regulado (o tradicional), os riscos de precificação potencialmente mais instável; a possibilidade de aumento das tarifas; e a majoração da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), em decorrência da migração dos consumidores que compram energia de fontes incentivadas.

A FecomercioSP alerta ao MME ser essencial evitar que uma mudança tão benéfica para os pequenos consumidores termine com a elevação de custos ao setor elétrico como um todo. O documento encaminhado ao ministério ainda aborda outros pontos que serão fundamentais ao bom funcionamento do mercado. 

Conheça o Comitê Energia.

Gestão eficiente para a sua empresa

Quer se aprofundar em mais temas de gestão empresarial? Conheça o Fecomercio Lab – nosso canal para associados(as) em que você encontra produtos e serviços exclusivos, além de orientações para o seu negócio. Saiba mais.

Inscreva-se para receber a newsletter e conteúdos relacionados

* Veja como nós tratamos os seus dados pessoais em nosso Aviso Externo de Privacidade.
Fechar (X)