Na última década, a Heineken no Brasil se viu diante de um crescimento impulsionado graças à entrada de novos públicos no mercado consumidor de cerveja, como conta Eduardo Picarelli, diretor da Unidade de Negócios da marca no País, no mais recente episódio de Mercado & Perspectivas, uma iniciativa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). “O sucesso é reflexo da combinação de alguns fatores, mas, especialmente, do fato de estar na hora e no lugar certos, o que resultou nos resultados da empresa nos últimos dez anos”, diz.

No bate-papo, Picarelli comenta o aumento do consumo feminino, atualmente quase igual ao dos homens, e a mudança no paladar do brasileiro (que é contínua), justificando a entrada de produtos 0,0% (zero álcool), por exemplo.

“A gourmertização de diferentes categorias chegou às cervejas. Assim, a comoditização, marcada por gostos e preços parecidos ficou para trás, aumentando a propensão de os clientes experimentarem novos produtos. E mais: a mudança de hábito de consumo não para de acontecer”, relembra Picarelli.

Sobre as metas da agenda ESG, o executivo ressalta a ampliação das ações de sustentabilidade e de como divulga o valor dessa temática para o consumidor. Picarelli fala ainda sobre os planos da empresa e as projeções em termos de tendência da marca no Brasil.

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