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Negócios

Mudança no visual da loja pode impulsionar as vendas

Comércio deve acompanhar o comportamento dos consumidores modernos e investir em melhorias que reflitam o propósito da marca

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Mudança no visual da loja pode impulsionar as vendas
O Visual Merchandising é a área do marketing responsável por estabelecer o modo como os produtos serão expostos. (Arte: Tutu)

A volta do consumidor à loja física, após muitos meses de reclusão imposta pela pandemia, gerou novas expectativas quanto ao ambiente desses locais e como os produtos e serviços oferecidos se alinham ao propósito da marca. Isso acontece porque o consumidor está cada vez mais exigente, não só no quesito qualidade, mas também com relação à procedência dos produtos vendidos, podendo ser fatores decisivos para a escolha e a conclusão de uma compra.

E qual é a principal ferramenta de marketing de um varejista? A sua loja! Já que o tamanho, a fachada, a vitrine e o layout promovem o contato inicial com o cliente, esses fatores têm o papel de atraí-lo e influenciá-lo na decisão de compra.

Nesse contexto, ganha destaque o conceito de Visual Merchandising, área do marketing responsável por estabelecer o modo como os produtos serão expostos e definir como a loja vai se comunicar com o consumidor, buscando captar a sua atenção e o estimulando a comprar.

A aplicação desse conceito não distingue porte da empresa ou capacidade de investimento. Qualquer estabelecimento pode melhorar a fachada da loja, além da vitrine, da iluminação interna e da forma de interação com os clientes. Basta conhecer o público-alvo. Confira algumas dicas preparadas especialmente pela assessoria técnica da FecomercioSP.

Invista na fachada

É a primeira impressão que o cliente tem da loja, de modo que design, tamanho, conservação, iluminação e materiais utilizados nela são elementos-chave para atrair os consumidores.

Priorize a manutenção da calçada e das vagas de estacionamento e verifique as condições de acessibilidade da loja. Se necessário, faça a instalação de rampas, corrimãos e pisos não escorregadios para que o estabelecimento ofereça conforto a idosos e clientes com dificuldade de mobilidade.

Na comunicação externa, o empresário pode avaliar a instalação de totens para aumentar a visibilidade da loja. 

Atenção: cuidado com o português nas informações contidas na fachada!

Capriche na vitrine

Além de conter uma amostra dos produtos que a loja oferece, a vitrine tem o papel de atrair o consumidor e reforçar a identidade da marca. Em conjunto com a fachada, a vitrine transmite a imagem do estabelecimento — popular ou sofisticado, direcionado ao o público feminino ou masculino, jovem ou adulto etc.

Também podem ser usados como uma ferramenta de promoção de venda (mesmo que não exponha produtos) cartazes com as expressões sale (oferta, em inglês), 50% off, promoção ou liquidação. Na montagem da vitrine, exponha os melhores produtos, os de alto giro e os lançamentos.

Cuide do ambiente interno

Além do aspecto visual, é importante também estimular os outros sentidos dos consumidores por meio de música, fragrâncias e espaços onde o cliente possa testar e experimentar os produtos comercializados. Se o ambiente for climatizado, ofereça uma temperatura agradável (cuidado para não exagerar nas combinações) e não deixe os gostos pessoais prevalecerem.

O modo como os produtos são expostos, o seu posicionamento na loja e a divisão das categorias, bem como a disposição das gôndolas e prateleiras, também fazem parte do visual merchandising e são fundamentais para estimular o consumidor a passear por toda a loja, visualizar o maior número de produtos e comprar por impulso.

Destaque o que tem de melhor

A iluminação é essencial, tanto para proporcionar ao cliente um ambiente mais aconchegante quanto para influenciá-lo positivamente na decisão de compra. Uma vitrine, um provador de roupas ou um espaço de maquiagem mal-iluminado não estimula o consumidor a comprar, muito pelo contrário.

Crie um espaço para fotos

O uso frequente das redes sociais, tanto para a postagem de fotos pessoais quanto para buscar dicas de produtos e serviços, incentivou a criação dos “espaços instagramáveis” em alguns estabelecimentos. Algumas lojas de roupas, por exemplo, aumentaram a área dos provadores e investiram em iluminação e decoração, inclusive com a construção de cenários, tudo para proporcionar a melhor foto e uma boa experiência de compra ao cliente.

Apesar de, em um primeiro momento, essa medida parecer pouco efetiva, imagine o potencial de marketing espontâneo que os clientes podem proporcionar ao postar fotos nas redes sociais e marcar a página da loja? 

Todas as mudanças propostas pelo visual merchandising têm o objetivo de atender a esse novo consumidor que busca mais autonomia na jornada de compra e mais identificação com os produtos e serviços que consome, com a possibilidade de compartilhar cada momento com seus amigos nas redes sociais. Portanto, fique sempre ligado nas novidades do mercado e nas tendências de consumo do seu público-alvo.

Evolução na prática

O setor de farmácias é um bom exemplo da aplicação do visual merchandising para atrair mais clientes e impulsionar as vendas.

Antigamente, as farmácias funcionavam em salões comerciais menores, com os medicamentos expostos atrás do balcão, em prateleiras com portas de vidro, sem que o consumidor tivesse acesso. Com o passar do tempo, os estabelecimentos passaram a contar com gôndolas para a exposição de medicamentos isentos de prescrição médica e produtos de primeiros socorros — e até mesmo os medicamentos que continuavam atrás do balcão, ganharam maior visibilidade.

No modelo de visual merchandising atual, as prateleiras com os medicamentos para os quais a prescrição médica é necessária perderam espaço e visibilidade dentro do ponto de venda, dando lugar aos produtos de higiene e beleza, cosméticos, vitaminas e suplementos alimentares, entre outros.

Também há exposição de produtos na fila do caixa para estimular a compra por impulso. A próxima tendência no setor farmacêutico é a disponibilidade de um espaço nos estabelecimentos para a prestação de serviços farmacêuticos, como medição de pressão arterial e glicemia, vacinas e exames.

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