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Negócios

‘Mulheres no Mercado’: um ponto de vista importante e que faz a diferença

Executiva das Casas Bahia destaca o avanço da presença feminina na liderança e a promoção da diversidade nas empresas

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‘Mulheres no Mercado’: um ponto de vista importante e que faz a diferença
Andreia Nunes, diretora-executiva de Gente & Gestão, Sustentabilidade e Comunicação Corporativa, fala sobre a sua trajetória (Crédito: divulgação Grupo Casas Bahia)

Em pleno 2025, a atuação da mulher no mercado de trabalho, à frente das decisões e na liderança do seu segmento de atuação ainda vem acompanhada de questionamento de competências, de “desincentivo” financeiro e de muitos desafios corporativos. Infelizmente, a falta de representatividade feminina no ambiente de negócios continua sendo vista como algo natural — por isso, é preciso iniciativas que valorizem o crescimento das profissionais.

A fim de destacar o ponto de vista delas, no mês da mulher, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) entrevista executivas de empresas integrantes dos conselhos da Entidade para a série Mulheres no Mercado.

A primeira entrevistada é Andreia Nunes, a nova diretora-executiva de Gente & Gestão, Sustentabilidade e Comunicação Corporativa do Grupo Casas Bahia, companhia que integra o Conselho de Sustentabilidade. Acompanhe o bate-papo sobre representatividade feminina no setor, perspectivas, inspirações, barreiras corporativas e dicas para inspirar as novas gerações.

Como você avalia a representatividade feminina no seu setor de atuação?

Andreia Nunes | A representatividade feminina no setor do varejo tem avançado, mas ainda precisamos de mais mulheres em posições de liderança. É importante que as empresas reconheçam as importâncias da diversidade e da inclusão, não apenas por questões sociais, mas também porque isso traz resultados melhores para os negócios. Quando as mulheres estão em posições de decisão, conseguimos criar ambientes mais colaborativos e inovadores.

Quais são as mulheres que mais inspiraram você ao longo da trajetória profissional e por quê?

Andreia | A mulher que mais me inspira é a minha mãe, Celia. Ela sempre foi uma lutadora, enfrentando desafios com força e determinação. Além dela, admiro líderes como Indra Nooyi, ex-CEO da PepsiCo, que quebrou barreiras em um setor predominantemente masculino, e Ivone Monteagudo, que tem se dedicado a empoderar mulheres nas organizações.

Você já percebeu dificuldade ou barreira na sua carreira por ser mulher? Se sim, como lidou com a questão?

Andreia | Sim, ao longo da minha carreira, enfrentei algumas barreiras, como a percepção de que as mulheres são menos assertivas ou menos adequadas para cargos de liderança. Para lidar com isso, sempre busquei me autodesenvolver, conhecer minhas fortalezas e áreas de oportunidade e, assim, desenvolver minhas habilidades, além de me cercar de mentores que me apoiaram. Aprendi que é fundamental ser resiliente e acreditar em si mesma.

Na sua opinião, quais são as características e habilidades femininas que contribuem para ser uma profissional de destaque, valorizada e reconhecida no ambiente de trabalho?

Andreia | As mulheres trazem uma série de características valiosas para o ambiente de trabalho, como empatia, habilidade de comunicação e uma abordagem colaborativa para a resolução de problemas. A capacidade de multitarefa e a sensibilidade para as necessidades dos outros também são habilidades que frequentemente se destacam. Essas qualidades podem ser decisivas para criar um ambiente de trabalho mais harmonioso e produtivo.

Na área em que atua ou convive, quais os avanços conquistados pelas mulheres você considera mais relevantes?

Andreia | A crescente presença de mulheres em posições de liderança e a promoção de políticas de diversidade e inclusão nas empresas são alguns dos avanços mais relevantes. Também temos visto mais iniciativas voltadas para o empoderamento feminino, como programas de mentoria e desenvolvimento profissional, que ajudam a prepará-las para cargos de liderança.

Quais conselhos você daria para uma profissional iniciante na sua área de atuação?

Andreia | Meu conselho seria: nunca subestime o seu potencial. Busque sempre aprendizado e autodesenvolvimento, estabeleça uma rede de contatos e peça ajuda ou orientação. Além disso, mantenha-se autêntica e fiel aos seus valores. Acredite em si mesma e tenha coragem de se posicionar — o seu ponto de vista é importante e pode fazer a diferença.

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