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Editorial

O metaverso e o futuro do varejo

Expectativa é que ocorra uma evolução do comércio digital

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O metaverso e o futuro do varejo
Consumidores poderão ter acesso a produtos que não teriam no mundo real, como itens de marcas de luxo (Arte: TUTU)

Por Thiago Carvalho*

A consultoria Gartner projeta que, em 2026, um quarto da população vai gastar pelo menos uma hora por dia no metaverso, enquanto 30% das empresas terão produtos e serviços prontos para esse universo.

Ele é um mundo de tecnologias de realidades virtual e aumentada, no qual as pessoas, mediante avatares, poderão se conectar, interagir e realizar diferentes atividades de entretenimento, educação, compras, jogos, etc.

O termo ganhou destaque após o Facebook anunciar o plano de construir um metaverso nos próximos anos, ambiente em que usuários estarão "presentes". Por isso, mudou seu nome para Meta.

Para o varejo, a expectativa é que ocorra uma evolução do comércio digital para o comércio dentro do metaverso. Dentre as vantagens, destacam-se: um ambiente customizável, com criação da loja como desejar; o atendimento à distância; recursos 3D, que criam a sensação de realidade com o cliente; provadores virtuais; e coleta de informações do público facilitada, otimizando resultados de campanhas promocionais e de marketing.

O metaverso permite aos consumidores acesso a produtos que não teriam no mundo real, como itens de marcas de luxo. Sendo assim, Nike, Gucci, Louis Vuitton e Ralph Lauren já investem na tecnologia, sendo possível vestir os avatares com artigos dessas empresas.

No Brasil, a Renner dispõe de uma loja virtual dentro do jogo Fortnite. Considerando que o Brasil ocupa os primeiros lugares nos rankings mundiais de uso das redes sociais e da internet, o metaverso deve seguir pelo mesmo caminho.

*Thiago Carvalho é assessor econômico da FecomercioSP.
Artigo originalmente publicado em 16 de dezembro de 2022 na revista Eletrolar News (edição 152).

Conheça o Conselho de Economia Digital e Inovação (CEDI).

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